Rafael Sbarai
Do blog A Vida em Rede
O mercado de compras coletivas avança rápido no Brasil. Em 2011, espera-se que os brasileiros gastem 1 bilhão de reais em cupons – passaportes que permitem consumir produtos variados – serviços de salões de beleza, ingressos de teatros, jantares etc. – com descontos atraentes. Segundo relatório divulgado em março pela WebShoppers, em parceria com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, são 1.200 sites em operação ou lançamento no segmento.
As apostas no segmento são tantas, que já tem até um mercado secundário de compras coletivas. É o caso do Regrupe. Fundado em fevereiro por Antonio Miranda e Vinicius Dornela, engenheiros formados pelo ITA – um deles, ex-funcionário do gigante Groupon -, o site revende cupons de compras coletivas.
A lógica por trás do negócio é relativamente simples: o Regrupe permite que o usuário adquira ofertas que perdeu em sites como Peixe Urbano e Groupon ou venda aquele cupom que comprou por impulso e desistiu de usar – no valor que considerar adequado, diga-se. Em tese, todos saem ganhando ao final da operação: o consumidor final aproveita a barganha, o consumidor arrependido pode reaver parte do que gastou, e o site, claro, leva o seu quinhão: 8% do valor vendido e mais R$ 0,99.
Leia no blog A Vida em Rede, da Veja, a entrevista com Antonio Miranda, um dos fundadores do Regrupe. Ele projeta que até o final do ano o site movimentará cerca de 5 milhões de reais.
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