15 horas de autonomia. Uma linda tela de 13 polegadas que parece flutuar. Fibra de carbono suave prensada entre alumínio brilhante. Preço inicial de US$ 799. Minha única pergunta sobre o novo Dell XPS 13 é: qual a pegadinha?
Eu me lembro do primeiro XPS 13. Era menor que qualquer outro ultrabook, mas a tela com resolução de 1366×768 desanimava. A segunda geração trouxe uma tela Full-HD bacana, mas a autonomia da bateria não era de fazer suspirar. A terceira geração melhorou a bateria graças a processadores Haswell, mas ainda faltava corrigir uma fonte de implicância da minha parte: a falta de um slot para cartões SD. E a essa altura, o preço de US$ 1.050 (lá fora) era meio salgado para uma máquina sem uma tela de altíssima resolução ou um mecanismo bacana que o convertesse em tablet.
Pois bem, o novo XPS 13 vai além de tudo isso se a lista de configurações que estou lendo estiver correta, e se meus olhos não estiverem sendo enganados. Está lá o slot para cartões SD, junto a uma tela de 3200 x 1800 pixels sensível a toque, teclado retroiluminado, tempo longe da tomada a perder de vista, e tudo num pacote de 1,17 kg, mais leve que a geração passada.
Com os novos processadores Broadwell da Intel (e provavelmente magia negra), a Dell prevê cerca de 15 horas longe de autonomia – o que é bastante para uma tela QHD+. No mundo real, ainda que cheguemos a nove horas numa única carga, continua sendo bastante coisa.