O resultado de um novo estudo revela que os países mais vulneráveis a riscos em caso de desastre natural e os mais preparados para lidar com essas manifestações da natureza.
Grandes tempestades e enchentes são os ingredientes mais óbvios quando estamos falando de mudanças climático e o ditado “depois da tempestade vem a bonança” acaba se mostrando irreal quando levamos em consideração os efeitos secundários e terciários das mudanças no clima: adaptação ao novo cenário, busca por fundos e financiamento, planejamento de infraestrutura, estabilidade política, liderança, falta de comida e água são alguns dos fatores que devem ser levados em consideração após um desastre.
E é a realidade desse tipo de planejamento de causa e efeito que o Global Adaptation Index (GAIN) publica anualmente desde 1995, posicionando cada país do mundo em uma escala de 1 a 100. As métricas do relatório avaliam cada país de duas maneiras: primeiro, quão vulnerável ele é a mudanças climáticas, definidas por clima, população, infraestrutura e recursos, e quão adaptável é o país a outras formas de obter recursos. Segundo: quão preparado está o país para lidar com estes recursos em termos sociais, de governança e de fatores econômicos.
A ideia do projeto é dar a líderes de governo a habilidade de calcular como determinado país responderia a, por exemplo, o aumento do nível do mar e todo o caos que isso traria. O grupo responsável se encontrou em novembro de 2014 para divulgar os últimos resultados e eles são tão fascinantes quanto preocupantes.
1) Estamos muito melhor preparados que há 20 anos
Como dito, a GAIN faz este ranking desde 1995, e um comparativo entre o relatório mais antigo com o mais recente mostra que o mundo — ou grande parte dele — está melhor preparado do que estava na década de 1990.