A indústria de impressão 3D ainda engatinha, mas tudo pode mudar com a entrada da CIA neste mercado. A Agência de Inteligência dos EUA acaba de investir na Voxel8, companhia responsável pela primeira impressora 3D de eletrônicos multi-materiais.
Mas o que a CIA quer com impressão 3D? No momento, só nos podemos tentar adivinhar, mas quem sabe um dia possamos ouvir histórias sobre como agentes imprimiram os próprios gadgets durante uma missão? E quão impactante isso poderia ser ao consumidor comum? Bem, o investimento pode finalmente dar credibilidade a essa indústria que ainda não foi muito bem consolidada.
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A Voxel8 não está interessada em fazer “tranqueiras” — um ataque ao tipo de produto que tornou a indústria de impressão 3D conhecida. Com base em Massachusetts, a Voxel8 quer ajudar usuários a fazer impressões 3D sérias, com peças eletrônicas inseridas durante a impressão.
Tecnicamente, o investimento não vem diretamente da CIA. O dinheiro vem da área de investimento da agência: a In-Q-Tel, fundada em 1999 para auxiliar no desenvolvimento de tecnologias que podem vir a ser úteis para o departamento de inteligência.
Você talvez não conheça a In-Q-Tel, mas provavelmente reconhecerá algumas das companhias que ela já investiu: Palantir Technologies, D-Wave Systems e Pelican Imaging, para nomear algumas.
“Estamos felizes em formar parceria com a Voxel8 no desenvolvimento da tecnologia de impressões 3D de multi-materiais”, diz Megan Anderson, Vice-Presidente de Tecnologias Implementadas em Campo na In-Q-Tel, em um anúncio. “A customização permitida pela tecnologia da Voxel8 dá aos usuários poder de criar novos aparelhos, sem a inconveniência da necessidade de ferramentas, inventário e fornecedores que são associados aos métodos tradicionais de produção”.
A indústria da impressão 3D começou com alguns soluços, mas, com a ajuda da CIA, a tecnologia pode encontrar um novo propósito que abrirá portas para o uso civil.
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