Hackaball é um brinquedo simples: uma bola de silicone, super maleável e feita para ser jogada em qualquer lugar. A diferença? Dentro dela estão um microcomputador, luzes LED e diversos sensores como acelerômetro, áudio, microfone e chip de vibração.
As aulas de programação começam assim que a criança abrir a caixa. Em forma de kit, o brinquedo inteligente vem com as peças separadas para serem montadas.
Ao jogar a bola, o microcomputador embutido envia sinais para um aplicativo gratuito iOS a ser baixado. Sua interface de game dá uma pista: a criança está livre para criar seus próprios jogos usando conceitos básicos de lógica da programação – “se/então”. Um exemplo de jogo: ninguém pode deixar a bola cair. Se encostar no chão, ela pisca luz vermelha e emite som.
Hackaball ensina crianças sobre tecnologia enquanto brincam e criam seus próprios jogos.
Dessa forma, a brincadeira varia e depende da criatividade das crianças. O resultado é uma geração z mais ativa graças à união entre o melhor dos dois mundos: a capacidade de ensino dos games e a importância da brincadeira mais física e até ao ar livre.
Hackaball está sendo desenvolvido em uma parceria entre MAP e Made by Many. Com um protótipo pronto e uma ideia que já ficou popular, o foco agora é conseguir financiamento coletivo via Kickstarter. O brinquedo custa $69 e tem previsão de entrega para dezembro deste ano.
Cada vez mais vemos projetos dedicados a ensinar crianças a programagar ou desenvolver habilidades usando tecnologia. Mas a maioria, tal como littleBits, envolvem circuitos mais sofisticados e focados na sala de aula, em vez do momento de lazer.
Já Hackaball pega a bola – simples, intuitiva e símbolo das brincadeiras de rua – e a transforma em computador. Um brinquedo conectado que envolve a criança a ponto de tirá-la para longe das telas – mas não tão longe assim.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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