As múmias Chinchorro, encontradas no Chile e Peru, sobreviveram mais de 8.000 anos. Oito milênios! Só que elas começaram a se decompor mais rapidamente do que nunca – algumas delas até derreteram em uma “gosma preta” gelatinosa. Cientistas de Harvard acreditam ter encontrado o motivo.
O povo Chinchorro preservava seus mortos preenchendo-os com fibra e palha – são as múmias mais antigas no mundo. Ao contrário dos egípcios, os Chinchorros mumificavam todos os que faleciam. Centenas dessas múmias ainda estão enterradas em vales chilenos, onde muitas vezes são descobertas por funcionários de construção civil.
O problema começou com as múmias que deveriam estar mais seguras, dentro do museu arqueológico da Universidade de Tarapacá, no Chile. Os curadores notaram a decomposição acelerada ao longo da última década, então eles decidiram trazer cientistas de Harvard para entender o que estava acontecendo.