O hitchBOT é um robô que começou sua jornada pegando carona em Boston há duas semanas, e queria cruzar os EUA. Infelizmente, ele não foi muito longe, porque foi vandalizado na Filadélfia – e o experimento precisou ser interrompido.
A jornalista canadense Lauren O’Neil postou esta foto do hitchBOT, que parece mostrar como ele foi encontrado na Filadélfia. A cabeça está faltando e os braços foram arrancados.
Canada's hitchhiking robot lasts just two weeks in US before getting decapitated. http://t.co/802FBRUMho #smh pic.twitter.com/0bJexW3igk
— Lauren O'Neil (@laurenonizzle) August 2, 2015
Os pesquisadores dizem:
A viagem do hitchBOT chegou ao fim ontem à noite na Filadélfia depois de ter passado um pouco mais de duas semanas viajando e visitando lugares em Boston, Salem, Gloucester, Marblehead e Nova York.
Infelizmente, o hitchBOT foi vandalizado durante a noite na Filadélfia; às vezes coisas ruins acontecem com robôs bons. Sabemos que muitos fãs do hitchBOT vão ficar desapontados, mas nós queremos garantir que este grande experimento ainda não acabou. Por enquanto, vamos nos concentrar na questão “o que podemos aprender com isso?” e explorar futuras aventuras para robôs e seres humanos.
O hitchBOT é metade projeto de arte, metade experimento social. O objetivo da viagem de carona era ver como os humanos interagem com ele. E, aparentemente, a resposta foi: “mal”. O hitchBOT já viajou em outros países, cruzando o Canadá e a Alemanha sem nenhum incidente grave. Mas os EUA são claramente um terreno difícil para nossos irmãos e irmãs robóticos.
“Por favor, me pegue e me coloque em seu veículo”, explica o hitchBOT quando está sentado no lado da estrada. O robô tem habilidades limitadas de reconhecimento de fala, mas vai perguntar se você gostaria de ter uma conversa – ele sabe de algumas curiosidades que aprendeu na Wikipédia.
O hitchBOT tinha uma lista de lugares a conhecer: Millennium Park, em Chicago; Times Square, em Nova York; o Monte Rushmore; e o Grand Canyon. “Queremos ver o que as pessoas fazem com este tipo de tecnologia quando a deixamos com elas”, um dos criadores, Frauke Zeller, disse à Associated Press. “É um projeto de arte à solta que convida as pessoas a participar.”
Os componentes são intencionalmente baratos para que ninguém fique tentado a roubá-lo, ou a desmontá-lo para revender as peças. Ele é feito principalmente de baldes, tubos de espuma para piscina e luvas de plástico; por dentro, há um tablet PC. Tudo custa menos de US$ 1.000 no total.
O hitchBOT tem uma câmera que tira uma foto a cada 20 minutos, e pode ser rastreado via GPS. Infelizmente, ele nunca chegou muito longe, como você pode ver no mapa abaixo: