Desde o anúncio da morte de Bin Laden, a área em que será o memorial do 11 de setembro – formalmente chamado de Museu Memorial Nacional do 11 de Setembro – vem recebendo milhares de visitantes.
O museu será inaugurado em 11 de setembro próximo, data que marca os 10 anos do ataque ao World Trade Center.
O local consistirá em duas enormes fontes quadradas alimentadas por cascatas de água, situadas exatamente onde ficavam as torres gêmeas. É uma criação do arquiteto Michael Arad e do paisagista Peter Walker, selecionados após um concurso no qual participaram 5.200 aspirantes de 63 países.
Isso todo mundo já sabe, mas você já viu como serão inscritos os nomes das vítimas no memorial? Eles serão organizados de acordo com os laços e afinidades das pessoas.
Trata-se de um trabalho minucioso do estúdio de media design Local Projects. O que eles fizeram foi criar um algorotimo, baseado nas requisições e informações dadas pelas famílias das 2982 vítimas.
Ou seja, gravado em bronze, o nome de cada um será colocado ao lado de colegas de trabalho, familiares ou estranhos que morreram no mesmo lugar, assim como bombeiros ao lado de bombeiros, e policiais ao lado de policiais.
Cada nome contem um código, contendo a letra N (de North Pool) ou S (de South Poll), seguida de um número que indica o exato local em que a inscrição está.
O site do memorial revelou ontem a disposição final dos nomes, com as respectivas adjacências, e a mesma aplicação estará disponível para smartphones, tablets e no quiosques interativos do museu.
Esse design, além de se diferenciar de qualquer outro memorial do mundo – que normalmente dispõe os nomes em ordem alfabética – ainda permitirá que os familiares de pessoas relacionadas fiquem juntos em uma visita ao local.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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