Quando você se torna um astro de televisão multimilionário, as possibilidades no seu caminho são infinitas. Veja Charlie Sheen, por exemplo, que, no auge da carreira, com a maior remuneração em um mercado famoso pelas estratosféricas remunerações, optou por virar uma caricatura ambulante do carismático Charlie de “Two And a Half Men”, transando atrizes pornôs, mandando tóxicos e bebida vagabunda pra dentro e, pra sintetizar a brincadeira, constrangendo geral.
Tem também o caso de Jerry Seinfeld, que, após o fim da série homônima, a maior no quesito humor em toda história televisiva, voltou a fazer shows em pequenos clubes, de sopetão, para surpresa e inestimável prazer geral da botecada esperta. Além disso, ele produziu, escreveu e estrelou alguns especiais de TV e roteirizou a simpática animação blockbuster “Bee Movie”.
E tem Hugh Laurie.
Sim, mano, eu tô falando do House. O cara pegou seus milhõezinhos de dólares, que já devem estar devidamente repostos, e se tornou uma homenagem viva ao blues de New Orleans. Gravou um disco, “Let Them Talk”, anunciado hoje como segundo mais vendido na parada inglesa, gravou um documentário, “Down By The River”, que nos teasers já se anunciava de charme irresistível, com as pitadas do humor inglês de Laurie abraçando o som mais legal, malandro e endemoniado do mundo (sim, samba, eu te amo, mas você perde pro blues).
O documentário estreou ontem no ITV, mas por lá a versão on demand está fora do ar, não sei se por questões geoblóticas. Todavia, há de ser bicho solto nas interwebs. Caça e baixa.
By the way, I should warn you: this film contains hats.
Ao trailer, entonces.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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