Natal – Quem passa pela Feira do Empreendedor do Rio Grande do Norte, que acontece no Centro de Convenções da capital do estado, percebe logo o grande número de pessoas que procura o espaço de Orientação Empresarial. Todos sonham com o próprio negócio. No local, 34 colaboradores do Sebrae, entre técnicos, analistas e consultores, informam os futuros empresários sobre temas como formalização, vendas, consultoria, planejamento, finanças e crédito, mercados e patentes e Empreendedor Individual (EI).
A professora de educação física e nutricionista Ana Luiza Moraes Pinheiro procurou o Sebrae com uma idéia – montar uma academia de ginástica. “Está tudo aqui na minha cabeça”, disse na conversa com a consultora que a atendeu.
Como resposta, a jovem ouviu perguntas como: qual o perfil da clientela? A sede é própria? Você conhece bem o mercado? Quantos alunos a escola pretende atender? Quase todas as perguntas não tinham respostas. Foi aí que Ana Luiza se deu conta de que precisava planejar melhor o seu investimento e que ela mesma poderia diminuir as incertezas com formação e orientação. “Eu não sabia que poderia, eu mesma, fazer o planejamento e pesquisa de mercado. Achei que precisaria contratar um especialista”, disse.
Segundo a consultora do Sebrae no Rio Grande do Norte Isabel Costa Cavalcanti, muitos problemas poderiam ser evitados se os futuros empresários evitassem agir movidos apenas pela intuição. “As pessoas são imediatistas e procuram a coisa pronta. Mostramos que é preciso ter equilíbrio”, conta Isabela.
Isabela adverte que é preciso agir com cautela para evitar o desestímulo de quem pretende abrir um negócio próprio. “Precisamos abrir os olhos dos clientes e, ao mesmo tempo, manter o sonho vivo na cabeça deles”, diz.
Por isso, é preciso usar o tom adequado na hora de orientar os futuros empresários. A primeira parte desse trabalho acontece na inscrição do candidato. A coordenadora do espaço de orientação empresarial, Elisete Cristina Lopes, explica que os clientes precisam ser encaminhados para a área específica. “A abordagem precisa ser correta. Não adianta encaminhar alguém que precisa de gerenciamento financeiro para a área de vendas. Isso desestimularia a pessoa”, diz Elisete.
O técnico em bilhetagem eletrônica Daniel Paula do Nascimento e Silva aguardava calmamente a sua vez de ser atendido. O projeto de vida dele é ser proprietário de uma loja de roupas. “Já tenho tudo pronto, até a logomarca. A loja será inaugurada em agosto”, conta. Mas tanta convicção não resistiu à explicação de que o projeto carecia de análise mais profunda. “Vou esperar e estudar melhor. O Sebrae tem experiência para identificar os problemas e eu confio na orientação dos técnicos. Agora vou me dedicar aos cursos oferecidos pela instituição”, ponderou Daniel.
Ao mesmo tempo, só que em outro canto do espaço, Gustavo e Fernando Silva Roberto, filho e pai, iniciavam o processo de formalização como EI. Eles tocam um negócio de bebidas que atua na informalidade. “O custo baixo dos impostos e a facilidade na formalização nos estimularam a correr atrás do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)”, revela Fernando.
A analista-técnica do Sebrae no Rio Grande do Norte, Flávia Bahia, explica que o processo de formalização demora, em média, 15 minutos para os EI. “Mesmo com toda a facilidade, é preciso abordar algumas questões para saber se existe realmente convicção dos empreendedores”, explica a analista.
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