Goiânia – Aos 14 anos e estudante de um colégio interno, Maria Aline Barros Pettersen descobriu a vocação para o artesanato. Era o ano de 1968 e a pouca idade não foi empecilho para se apaixonar pelo trabalho com altas temperaturas, iniciado com a pintura em porcelana. Quarenta e quatro anos depois, a artesã tem orgulho de se sustentar com as peças que produz, feitas a partir de vidro reciclado.
Ao longo do tempo, Maria Aline fez pequenos cursos de capacitação, mas foi a prática a principal aliada para o aprimoramento do trabalho. “A base é a experiência”, diz.
Acreditando sempre no potencial de suas peças, a artesã montou o local de trabalho na sala do apartamento em que mora, no Setor Oeste, em Goiânia (GO). “Acho que, na verdade, moro no meu ateliê. Trabalho com artesanato como negócio, vivo só dele, sou artesã 24 horas”, conta.
Em se tratando de design, o artesanato de Maria Aline é diversificado. A partir do vidro, faz de bijuterias a revestimentos de paredes e brincos e até cubas de banheiro. “No vidro desenho pontos turísticos de Goás, como o Coreto da Praça Cívica, o relógio da Avenida Goiás, a Estação Ferroviária. De pequenos pedaços de garrafas de cerveja faço o ipê amarelo, tão típico na região do cerrado”, explica.
A matéria-prima é vinda de diversos lugares, como lixos, doações e restos da produção de vidraçarias. Para trabalhos que exigem grandes quantidades, Maria Aline compra o material. Mas nada é desperdiçado em suas mãos, pois até com o vidro de blindex, que se desfaz em minúsculos pedaços quando quebrado, surgem texturas que se assemelham à renda.
Investimento
Maria Aline trabalha sozinha e, dependendo da demanda, contrata temporariamente uma auxiliar. O investimento para a compra dos materiais também é todo dela. Além do vidro, utiliza caixas de MDF como base para apliques e outros materiais que servem de suporte para os artefatos.Conforme o grau de dificuldade para a produção e a quantidade de vidro, Maria Aline revende as peças a preços que variam de R$ 5 a R$ 1 mil.
Atualmente, o artesanato com vidro reciclado é destaque na Feira do Cerrado, realizada aos domingos, atrás do Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO), mas também pode ser adquirido no ateliê da artista. Como é única fonte de renda, Maria Aline também tem investido na participação em eventos especializados e feiras nacionais. Ela é microempreendedora individual e faz parte do Projeto Artesanato Metropolitano do Sebrae em Goiás.
Serviço:
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Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
Oficina de Comunicação: (62) 3225-4899
Maria Aline Vidro e Arte
Ateliê: Rua 5, nº 319, apt. 401, Setor Oeste, Goiânia (GO)
Telefones: (62) 9976-5453 e (62) 3092-5453
E-mail: [email protected]
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