Salvador – O jovem Alef Freitas, de 19 anos, estuda Administração, mas já empreendia muito antes de começar a faculdade. “Quando tinha 14 anos, pensava em montar um negócio próprio: um lava-jato com serviço diferenciado, que não tinha no bairro onde eu morava”, lembra. A busca de Alef por conhecimento é constante e ele já participou de diversos programas da Junior Achievement voltados para o empreendedorismo. “Eu passei por vários estágios, trabalhei em algumas empresas e isso ajudou a me mostrar que empreender não quer dizer apenas abrir uma empresa”, afirma.
Casos como o de Alef estimulam a inclusão do empreendedorismo nos currículos escolares. A ideia vem ganhando cada vez mais força e foi concretizada durante o Encontro Nacional de Educação Empreendedora, que aconteceu no mês de maio, em Brasília. Estudantes de 15 cursos da rede pública de Ensino Técnico passarão a estudar a disciplina no próximo semestre. A medida é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Sebrae e o Ministério da Educação, que cria o Pronatec Empreendedor. A meta é chegar a cerca de 1,5 milhão de estudantes de todo o país. A parceria prevê também a capacitação de sete mil professores até 2014 e a oferta de aproximadamente mil bolsas de estudo aos docentes interessados em cursos de especialização e/ou mestrado em educação empreendedora.
Alef é um exemplo da tendência de expansão dos conceitos sobre o empreendedorismo. Na Junior Achieviment, ele teve a oportunidade de adquirir conceitos e trabalhar seu comportamento empreendedor. O Sebrae desenvolve ações em parceria com a entidade. Uma delas consiste em levar o programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), que é voltado para o Ensino Fundamental, a três unidades regionais do interior, com previsão de capacitação de 150 professores e 800 alunos.
A analista de Educação Empreendedora do Sebrae na Bahia, Janaína Neves, conta que está sendo fechada uma parceria com a Junior Achievement para capacitar mais de mil alunos do Ensino Médio em cursos com temas referentes ao empreendedorismo e ao mundo dos negócios. “Na Bahia, realizamos o piloto do convênio em duas instituições de Ensino Superior. Em 2012, na Faculdade Social, e em 2013, na Faculdade São Camilo”, explica Janaína. O edital, ainda segundo a analista, está aberto para apresentação de projetos de instituições públicas e privadas de ensino superior de todo o país.
A professora Josenice Mascarenhas ministra a disciplina de empreendedorismo na Faculdade Social nos cursos de Administração, Jornalismo, Publicidade e Direito. A extensão do ensino da disciplina para além do curso de Administração já é fruto desse convênio com o Sebrae. “Derruba-se o mito de que empreendedorismo diz respeito apenas a administradores. É fundamental que as instituições e os alunos absorvam e coloquem em prática essa ideia”.
Encontro
O Encontro Nacional de Educação Empreendedora teve o objetivo de debater com educadores brasileiros e de outros países a importância da inserção do empreendedorismo no ensino formal. Ao estudarem a disciplina, os alunos se preparam para o mercado de trabalho, seja seguindo carreira em uma empresa, seja abrindo o próprio negócio. A matéria desafia o estudante a raciocinar e a buscar aprender de forma sólida conceitos, conhecimentos e técnicas que o ajudam a resolver problemas do dia a dia com os quais ele terá de lidar na vida profissional.
O encontro realizado em Brasília reuniu autoridades como o vice-presidente da República, Michel Temer, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto. Além disso, especialistas no assunto enriqueceram as discussões, a exemplo de Bunker Roy e José Pacheco, considerados personalidades da área.
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