Rio de Janeiro – Recortes de jornal impermeabilizados, lona de algodão com fios pet e bagaço de cana são algumas das matérias-primas utilizadas nas bolsas e carteiras da grife Donna Onça, de Campo de Goytacazes, norte do Rio de Janeiro. A linha sustentável chamou atenção no primeiro dia do Rio-à-Porter, Salão de Negócios de Moda e Design, que começou nessa terça-feira (10) e segue até sexta-feira (13), na capital.
“Vendi 25 peças para uma compradora francesa de uma rede de lojas de hotéis de Paris e recebi a visita de uma americana que tem uma loja em Nova York, além de fechar pedidos para três compradores brasileiros. Todos ficaram encantados com a linha de produtos sustentáveis, que hoje representa 40% da minha produção mensal de 400 peças”, comemora a empresária e estilista Denise Correia.
Desde sua criação em 2008, a empresa faz parte do polo de moda de Campos, formado por 50 empresas e que emprega mais de 500 pessoas. Segundo Denise, participar desse projeto, coordenado pelo Sebrae, valeu a pena. Ela explica que as capacitações e a oportunidade de participar de feiras e eventos contribuíram para um aumento de 70% no volume de negócios da Donna Onça nos últimos dois anos.
Roupas com frases como “Chanel nº 5 é o primeiro kit de ajuda” ou “Tenha classe. Seja fabulosa”, ilustradas com o rosto de Marilyn Monroe, integram a coleção da empresa IN LOVE Teesa, da estilista Maitê Vasconcelos Peçanha. Ela participa pela segunda vez do Rio-à-Porter. “Acho o máximo estar em um evento como esse e lado a lado com estilistas famosos. Mas me preparei para isso. Fiz todos os cursos do Sebrae para aprender a gerir o negócio e também recebi orientação ao começar como Empreendedora Individual”, diz Maitê, que abriu o negócio há seis meses e tem apenas 21 anos.
“Com o polo é possível entrar no mercado nacional por uma porta como essa, a do Rio-à-Porter” conta Patrícia Abud, dona da recém-criada Che. A grife de roupas femininas tem na produção descentralizada – que envolve cerca de 50 pessoas de grupos produtivos – o seu modelo de negócio. O declínio da produção de jeans, forte atividade econômica em Campos até a década de 80, obrigou as empresas a encontrar um novo caminho. “O Sebrae nos ajudou a reorganizar o setor e diversificar a produção”, atesta a empresária de moda feminina Sirléia Gonçalves Pita, da Lafibrunn, um dos primeiros integrantes do polo.
“Consegui tudo o que precisei do Sebrae, como orientações e cursos para vitrine e modelagem. A força do grupo e as consultorias especializadas fizeram diferença no meu negócio. Com cinco anos de atividade, já tenho clientes em vários estados e um show room próprio em Ipanema. Hoje, marquei um atendimento exclusivo com uma cliente que tem uma rede de cinco lojas no Rio. O polo ajuda a conquistar respeito e confiança”, reforça Angela Bechara, dona da grife feminina do mesmo nome.
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