Brasília – As micro e pequenas empresas da economia criativa ganharão novas ferramentas para se tornarem mais sustentáveis e competitivas. O Sebrae e o Ministério da Cultura assinam, nesta sexta-feira (30), às 9h30, termo que prevê novas ações, além das já definidas no acordo geral de cooperação firmado em 2010. Entre as novidades está a estruturação do ‘Observatório da Economia Criativa’ e a criação do ‘Criativa Birô’, escritório que dará suporte técnico em gestão aos empresários do setor.
O termo aditivo será assinado pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o diretor-técnico, Carlos Alberto dos Santos, e a ministra da Cultura, Anna Maria Buarque de Hollanda. As novas ações estarão inseridas nos quatro eixos do acordo geral já existente: Mapeamento do setor da Economia Criativa; Capacitação; Gestão Empresarial para a Competitividade; e Desenvolvimento, Apoio ao Mercado e Geração de Negócios. Mantêm-se a previsão de investir até 2015 recursos da ordem de R$ 3,1 milhões.
Para o presidente do Sebrae, a economia criativa é um segmento de mercado importante para o Brasil. “É um tema que está em expansão e envolve tudo o que está ligado à tecnologia da informação, ao design, ao turismo, à moda, à gastronomia”, afirma Barretto. Atualmente, a instituição desenvolve juntamente com parceiros 43 projetos em 19 estados. Só o Sebrae irá investir, no triênio 2011/2013, R$ 10 milhões. “A ideia é desenvolver um nicho forte para que a microempresa possa se desenvolver nessa área que é tão importante e que hoje já tem muito valor agregado em várias sociedades”, disse.
Também fazem parte das novas ações do aditivo a identificação das vocações criativas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. Esses dados serão cruzados com as 87 oportunidades identificadas no Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede, estudo desenvolvido pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). As possibilidades foram encontradas na produção associada ao turismo, um dos nove setores da economia analisados. São exemplos: estúdios de design em moda, estúdios de cenografia, livrarias e espetáculos de som e luz.
O ‘Observatório da Economia Criativa’ terá o objetivo de sistematizar os dados e informações do setor. Hoje não existem, com precisão, informações quantitativas sobre esse mercado. Já a proposta do ‘Criativa Birô’ é possibilitar que o empresário e o candidato a empreendedor encontrem em um único lugar apoio para a realização de serviços como abertura de empresa e elaboração de projetos. Experiência semelhante já existe no Rio de Janeiro. No próximo mês será inaugurado um escritório na Bahia.
A economia criativa é definida como toda forma de negócio que fornece serviços relacionados à preparação, criação, preservação e conservação de produções artísticas e culturais ou comunicação de mídia – há também os que criam ou negociam produtos com esses propósitos. Um importante ganho para o setor foi a recente institucionalização da Secretaria de Economia Criativa, promovida pelo Ministério da Cultura. A economia criativa no Brasil gera ocupação para cerca de 3,7 milhões de pessoas, segundo dados do ministério.
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