Macapá – Considerando o grande potencial do mercado da polpa de açaí, que hoje já é consumido em todo o território nacional, e a importância econômica do fruto para diversos locais da região Amazônica, o Sebrae Nacional, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), elaborou a Metodologia do Programa Alimentos Seguros (PAS) para a cadeia produtiva do açaí, voltada para o produtor, transportador e batedor.
A fim de repassar informações do programa, o Sebrae no Amapá, por meio do projeto Fruticultura Açaí, realiza no período de 10 a 14 de junho o Curso de Alimentos Seguros na Cadeia Produtiva do Açaí, com carga horária de 20 horas, voltado para fiscais da Vigilância Sanitária de Macapá, Santana e Mazagão.
A capacitação será ministrada pelo consultor e instrutor do Sebrae, André Amaral, que tem mestrado e graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Pará. Atualmente, ele é pesquisador do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), consultor do Programa Alimentos Seguros (PAS), segmento mesa e indústria, e multiplicador do PAS Açaí.
Segundo a gestora do Projeto Fruticultura Açaí, Larissa Queiroz, os fiscais da Vigilância Sanitária têm um relevante papel na diminuição ou prevenção dos riscos à saúde e na solução de problemas sanitários. “O açaí é um importante produto alimentício dos estados da região Norte, principalmente no Amapá, Pará e Amazonas. É um alimento básico e nutritivo, consumido pelas populações ribeirinhas e de centros urbanos, por isso, é vital que os fiscais da Vigilância Sanitária desses municípios participem da capacitação que trata sobre a manipulação do fruto”, explica a gestora do projeto Fruticultura Açaí, Larissa Queiroz.
Segundo a gestora, o curso apresenta as boas práticas de produção do PAS, que orienta os produtores a identificar e controlar os perigos em todos os elos da cadeia produtiva do açaí, desde a escolha dos cachos para colheita, no transporte e no comércio dos frutos e, posteriormente, no preparo pela batedeira artesanal e no processamento do açaí pelas agroindústrias.
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