X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Jose Guimaraes e considerado pelos colegas um pragmatico que so se descontrola quando relembram caso da cuecaFoto de arquivo de Ailton de FreitasO Globo
Política e Economia

Por que o estado negligencia o empreendedorismo?

A displicência do estado só não se compara à sua demagogia e ignorância


O estado negligencia muitas coisas, e o empreendedorismo vem a ser apenas uma delas. Acima de tudo, a displicência do estado com relação ao setor privado se deve à incapacidade do governo de reconhecer que no empreendedorismo está a semente do desenvolvimento, do progresso e da prosperidade da nação, bem como de todas as possibilidades que ela traz consigo. A partir desse desenvolvimento, muitas outras conquistas de âmbito profissional, social e governamental poderiam ser emancipadas.

Mas de onde vem essa negligência? E por que está tão profundamente enraizada em nosso governo?

O governo vê a iniciativa privada única e exclusivamente como fonte de arrecadação de tributos, não dando a ela qualquer tipo de importância ou prioridade em sua gestão. Em sua visão completamente obtusa com relação ao desenvolvimento e ao progresso do país, o estado não enxerga o fato – apesar de óbvio – que um empreendedorismo forte é o melhor programa governamental que existe para o combate ao desemprego. E este, por conseguinte, daria vazão a tudo aquilo que se segue a um empreendedorismo robusto e saudável, que resultaria em um sólido e coeso ciclo de prosperidade para todos: empreendedor, empregado e governo. Para tanto, não poderia surrar, espoliar e defraudar a iniciativa privada com uma pesadíssima e visceral carga tributária, mas trabalhar lado a lado com ela, para suprir suas carências, suplantar os problemas que coíbem seu desenvolvimento – a começar pela eliminação, ao menos em parte, da exacerbada burocracia –, e limpar o caminho para a geração de um ciclo de prosperidade, que, se abalizado de forma correta, passaria a abastecer-se a si próprio. A verdade é que se governo e iniciativa privada trabalhassem juntos, não existiriam obstáculos ou barreiras impossíveis de serem suplantadas. Mas por que isso não acontece?

Evidentemente, como o título deste artigo sugere, a negligência – como todos nós, brasileiros, sabemos – é uma característica fundamental do governo, em diversas áreas. Se o estado negligencia saúde, segurança e outras necessidades básicas fundamentais, é óbvio que não irá se preocupar com as dificuldades do setor privado, mesmo que isto acabe gerando um impacto econômico negativo. E para piorar, existem outras três questões que igualmente suplantam toda e qualquer possibilidade de desenvolvimento, em qualquer área, em nosso país:

1ª – A ganância. Como muitos indivíduos entram para a política para ficarem ricos, é evidente que eles não irão ocupar o seu tempo com resolução de problemas. O político brasileiro, sendo primariamente um indivíduo ensimesmado, egoísta e egocêntrico, está mais preocupado com a sua conta bancária do que com a prosperidade e o desenvolvimento da nação. Contabilizando o quanto de propina e suborno ele ainda têm para receber desta multinacional ou daquela megacorporação de cujo esquema faz parte, ele estará ocupado demais calculando taxas de câmbio, para mais tarde efetuar a transferência de valores para as suas contas bancárias em paraísos fiscais como Suíça e Luxemburgo. E não devemos nunca esquecer que na política brasileira, homens assim são a regra, não a exceção. Na República Federativa da Indolência, da Corrupção e da Permissividade, é mais fácil ensinar matemática aplicada em grego a uma privada, do que encontrar um político honesto. Jamais se iluda com discursos loquazes, palestras magníficas ou uma oratória impecável. O político brasileiro é um animal dissimulado, que aprendeu com perfeição a falaciosa arte da hipocrisia.

2ª – Incomensurável burrice. Sendo homens completamente destituídos de inteligência, astúcia e capacidade de raciocínio, a verdade, por mais triste que possa parecer, é que até um saco de cimento resolveria problemas com mais competência do que nossos gestores públicos. Com inegável talento para a ignorância e uma desmesurada inclinação para a imbecilidade, não há nenhum problema em nosso país que eles não consigam piorar. E nas raras vezes em que não temos dificuldades, a capacidade de nossos gestores públicos em cria-las faria a própria constituição debater-se em prantos, ou entrar em depressão. Elaborando resoluções complexas para problemas simples, e resoluções simples para problemas complexos, o estado não consegue fazer absolutamente nada que seja coerente, compatível ou condizente com a realidade na qual estamos inseridos. As únicas coisas positivas que o governo brasileiro foi capaz de nos ensinar até hoje foi como não pensar, como não proceder e o que não fazer. Se eles estão fazendo, então, para dar certo, é só fazer o contrário.

3ª – Alienação. Como um indivíduo completamente alienado da realidade, o político brasileiro não tem capacidade de entrar em sintonia com as necessidades do brasileiro comum. Não sabe o que ele quer, o que ele faz, o que ele anseia, nem o que ele precisa. Nas raras vezes em que parece descobrir, age com indiferença.

Como indivíduos regiamente bem pagos para não produzir e não trabalhar, não podemos esperar absolutamente nada de bom de nossos gestores públicos. São demagogos velhos, cansados e apáticos, parasitas de uma política viciada, de natureza dormente e estática, que faz de tudo, menos lutar pelos interesses da maioria, e realizar o que é salutar e correto. Do alto de seus pedestais de gloriosa soberba, suntuosidade e arrogância, são incapazes de enxergarem-se como realmente são. Com homens tão inaptos, incompetentes, incapazes e ineficientes, como o país poderá algum dia contemplar um desenvolvimento concreto e factual?

A política no Brasil, serve apenas para dividir a população, criar intrigas, divisões e contendas, erodir a iniciativa privada e deixar homens públicos extremamente ricos. O progresso é algo que existe. Nós podemos fazer acontecer. Mas jamais através da política. Ela enriquece e corrompe. Beneficia única e exclusivamente a classe política. Jamais a população. Um empreendedor preparado e argucioso compreende que, neste contexto – infelizmente – estará sempre por sua própria conta e risco. O empreendedor argucioso, precavido e inteligente sabe que deve lutar pelo melhor, esperando sempre pelo pior.

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot