Brasília – Em Conselheiro Lafaiete (MG), o restaurante Moinho Velho se destaca pelas práticas sustentáveis adotadas desde sua inauguração, em 2001. A gestão ambiental é marca do proprietário na administração do negócio.
Edvaldo Fernandes cresceu no meio de campos de batata, carro-chefe da região. Viu de perto, quando criança, produtores rurais fazerem queimadas para trocar o cultivo da lavoura. “Ao abrir o restaurante, fiz questão de estar sintonizado com o meio ambiente. Precisava ter atitude”, afirma. O empresário também é dono de uma loja de móveis planejados e de outra empresa de materiais de construção, além de cultivar feijão e milho em propriedade próxima à cidade.
Especializado em comida mineira, o Moinho Velho tem 12 funcionários fixos, que já conhecem a importância de ter atitudes verdes. A postura do empreendedor conquistou a população e trouxe prosperidade ao negócio. “A sustentabilidade do Moinho Velho é um caminho sem volta”, diz Edvaldo.
As instalações foram construídas com madeira de demolição. Com capacidade para receber 550 clientes, a produção do Moinho Velho gira em torno de 1,2 mil refeições. O negócio fatura, por mês, R$ 50 mil. Na época da inauguração, o restaurante só funcionava nos fins de semana. O atendimento mensal era de 200 refeições e o faturamento de R$ 5 mil.
O empresário aproveita todas as sobras dos alimentos. Lá, cascas de ovos e talos de hortaliças são usados na compostagem, que dura de dois a três meses. Além disso, 120 kg de alimentos viram adubo na horta todo mês. O resultado, que vai parar na mesa dos consumidores, são legumes e folhagens mais saborosas, produzidas sem agrotóxicos.
Desde o início, Edvaldo recicla o óleo utilizado na cozinha. Setenta litros do produto são transformados mensalmente em 30 kg de sabão em barra, usado para limpar as dependências do restaurante. “Aprendi com minha família a reciclar e sei da importância que pequenas ações podem fazer na vida da gente e do próximo”, enfatiza.
Projetos sociais
A rotina do restaurante inclui ainda a separação de latas de bebidas que, depois de classificadas, são vendidas a empresas especializadas todo bimestre. A renda obtida com a atividade, de R$ 300, é doada a organizações da cidade que desenvolvem projetos sociais destinados a pessoas de baixa renda.
O empresário ainda mantém área da mata atlântica preservada e contribui para neutralizar emissões de carbono geradas pela atividade do restaurante. Além disso, só utiliza sobras de eucalipto para aquecer o fogão à lenha. Por mês, o restaurante consome 80 metros cúbicos da madeira renovável, plantada em 120 hectares nas proximidades do restaurante.
Outro ação que merece destaque é a compra da produção orgânica de produtores locais, o que favorece a economia da comunidade e evita o transporte de alimentos por grande distâncias. “Ser sustentável é também contribuir para gerar trabalho e renda”, defende Edvaldo.
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