Brasília – No início, em 2000, as peças da artesã brasiliense Tânia Helou eram feitas na varanda de seu apartamento. Atualmente, o negócio se profissionalizou e a produção e a comercialização ocupam uma sala de 100 m² em uma das áreas comerciais mais caras da capital do país.
Por ano, Tânia chega a produzir 2,2 mil joias feitas a partir de folhas, frutos e sementes do cerrado. Somente nos dois primeiros meses de 2012 foram mais de 260 peças. A procura aumentou nos últimos anos. Para ela, o crescimento da demanda se deve a uma maior profissionalização do negócio, como a mudança do ponto de vendas, por exemplo.
O Sebrae teve papel importante para desenvolver a marca Filigrana do Cerrado, segundo conta a empresária. “Participei de feiras, cursos e seminários que me ajudaram a profissionalizar a gestão. Mas o mais importante é o fato de o Sebrae ter me ajudado a conhecer outros empresários, com quem pude trocar experiências”, afirma.
Assim como Tânia, os artesãos brasileiros têm o que comemorar neste 19 de março, data em que é festejado o Dia do Artesão. Com o objetivo de profissionalizar o artesanato no país, o Sebrae investe atualmente em três grandes linhas de apoio ao setor, estimado em 8,5 milhões de profissionais em todo o país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2005.
A meta do Sebrae é mudar a percepção que os consumidores têm do artesanato. A instituição trabalha para que as pessoas comprem porque gostam da peça ou por interesse comercial no produto, e não para ajudar o artesão, mentalidade ainda muito forte entre os brasileiros.
Um dos objetivos é qualificar os artesãos para atender às demandas que devem ser geradas com a Copa do Mundo de 2014. Duas ações são voltadas para reforçar o trabalho em função do evento esportivo. Ainda neste semestre, o Sebrae e suas unidades estaduais devem começar a liberar R$ 42 milhões que vão investir nos projetos de artesanato nas 12 cidades-sede. Em locais estratégicos desses municípios serão montados estandes que funcionarão como showroom de vendas de produtos de todo o país. A ideia é construir locais sofisticados que entrem no circuito de visitação dos turistas.
Uma outra linha de trabalho é a ampliação do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no centro do Rio de Janeiro (RJ), para um conjunto de três prédios históricos. O Sebrae está investindo na implantação de um espaço que servirá como ponto de exposição, comercialização e referencial em design, cultura e técnicas artesanais. A proposta é ter mostras temporárias de artesanato produzido em todo o país.
O Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato, que já está na terceira edição, tem um papel importante na qualificação da produção brasileira. Já reconheceu o trabalho de 200 unidades produtivas de todo o país. Os vencedores deste ano serão conhecidos em 28 de agosto e terão a oportunidade de expor em quatro eventos comerciais de expressão nacional, além de usar o selo TOP 100 até o fim de 2014 e divulgar seus artigos no catálogo do prêmio.
Mais informações sobre as ações do Sebrae de incentivo ao artesanato podem ser obtidas no portal da instituição (http://www.sebrae.com.br/setor/artesanato) ou no Blog do Artesanato (http://artesanatosebrae.blogspot.com/), que completa hoje três anos de existência.
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