Brasília – As últimas novidades do setor de aquicultura e piscicultura serão observadas de perto pelo Sebrae durante uma missão empresarial internacional composta por 25 empresários mato-grossenses. O grupo visitará a Aquasul, feira que ocorre desta terça-feira (09) a sexta-feira (12), no Chile. Considerado o maior do gênero na América do Sul, o evento é realizado a cada dois anos, com edições alternadas entre a Europa e o país sul-americano.
A feira reúne as últimas tendências e criações da indústria de equipamentos, alimentos e genética. A missão foi organizada pelo Sebrae no Mato Grosso com o objetivo de proporcionar a troca de conhecimentos e informações sobre inovações tecnológicas no setor. O grupo também conhecerá dois centros de cultivo de peixes, o primeiro na Universidade dos Lagos e o outro de empresas de reprodução de espécies de salmão. As relações com o mercado consumidor também estão no foco de interesse dos membros da missão.
A gestora da carteira de aquicultura e piscicultura do Sebrae Nacional, Newman Costa, que acompanhará o grupo, explica que a “experiência proporcionará às micro e pequenas empresas (MPE) a oportunidade de interagir com o mercado externo, projetar a potencialidade de futuros negócios e promover a transferência de conhecimento e de novas tecnologias”.
Os números do setor no Brasil chamam a atenção. De acordo com levantamento da Food and Agriculture Organization (FAO), órgão integrante da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicado ao desenvolvimento da alimentação e agricultura, nos últimos 10 anos a aquicultura e a piscicultura, juntas, registraram crescimento médio de 248%. Em algumas regiões, como o Nordeste, o desenvolvimento é ainda mais significativo, de 324%.
De olho nesse potencial, o Sebrae vem promovendo a implementação de projetos voltados ao segmento em diversas regiões do país. Newman Costa diz que a atividade é de grande rentabilidade e promove geração de emprego e renda em lugares que apresentam estagnação econômica com produções tradicionais. “Além disso, é um alimento saudável, o que é um grande apelo para provocar o aumento do consumo”, avalia Newman.
Apesar das diferenças culturais, econômicas e geográficas com o Brasil, algumas experiências chilenas podem servir de exemplo para os brasileiros. Por isso, o Sebrae identificará ações que podem ser reproduzidas no território nacional.
Embora o Chile produza essencialmente salmão, os equipamentos utilizados não são exclusivos para a produção dessa espécie de peixe e podem integrar o pacote tecnológico voltado à criação de espécies nativas, como tambaqui, pacu, pintado, matrinxã e de espécies adaptadas, como a tilápia. “Teremos uma visão de futuro do negócio da aquicultura, o que praticamos hoje no Brasil está muito distante do pacote tecnológico que existe no setor em todo o mundo. Nesta missão, os técnicos do Sebrae e os parceiros terão uma visão da aquicultura como um grande negócio mundial”, aponta Newman Costa.
A gestora aponta as características naturais do país como uma vantagem brasileira na corrida para se tornar um dos maiores produtores mundiais de pescado. “O Brasil é detentor de 12% da água doce disponível no planeta, tem um litoral de mais de oito mil quilômetros e uma faixa marítima, ou seja, uma zona econômica exclusiva, de mais de quatro milhões de quilômetros quadrados, o que equivale à metade do território nacional”, enumera Newman.
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