Rio de Janeiro – Uma equipe formada por técnicos do Sebrae no Rio de Janeiro, prefeitura, contadores e agentes bancários formam a linha de frente do projeto Empresa Bacana, que acontece nesta sexta-feira (17) e sábado (18), no Vidigal, comunidade da zona sul carioca, pacificada em novembro de 2011. Esse mutirão da comunidade permite que os interessados em se formalizar como empreendedor individual (EI) – trabalhador por conta própria que fatura até R$ 60 mil por ano – tenham toda a assistência e orientação em um mesmo lugar.
Por meio do projeto, uma iniciativa do Sebrae no Rio de Janeiro em parceria com a prefeitura e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon/RJ), os trabalhadores conhecem pontos importantes, como benefícios legais e linhas de crédito, e percorrem um circuito para cumprir todas as etapas da formalização, que inclui apresentação de documentos e pesquisa de endereço do empreendimento. Cumpridas as exigências, é concedido de imediato o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica (CNPJ).
Francisco e Josiane Nádia Soares foram os primeiros a conseguir o documento. Ele, como dono do salão de cabeleireiro que comanda há 14 anos, e ela como vendedora, para comercializar produtos de beleza nesse mesmo espaço. Casados há três anos, o casal afirma que a segurança foi o motivo mais importante para a legalização. “Agora, se baterem na nossa porta, vamos ter um documento para mostrar. Dá para trabalhar sem receio de que levem nossa mercadoria, comprada com tanto sacrifício”, resume Josiane.
O artesão Júlio César Pereira da Silva, que faz brincos e colares com sementes há 30 anos, mal continha a ansiedade para conseguir o CNPJ. Ele diz que já conhecia os benefícios do EI, mas não tinha tempo para cuidar da burocracia. “Quando soube que o Empresa Bacana viria para cá, pensei: não posso deixar essa chance passar. Quero vender para lojas, fazer um blog, abrir novas perspectivas. Acho que posso triplicar ou até quintuplicar meu faturamento”, planeja.
Junto com os documentos, Márcia Maria Santos Silva apresentou uma caixinha e um pote de vidro decorados. “Queria levar comigo uma amostra do que faço. Por enquanto, o artesanato é apenas uma complementação de renda, mas quero abrir uma loja virtual e me dedicar exclusivamente a essa atividade, que vai representar minha independência financeira”, assegura.
“A formalização é vital para o crescimento do negócio e o acesso ao mercado é um dos fatores mais importantes. Pela nossa estimativa, o Vidigal dever ter mais de dois mil negócios que se enquadram nas categorias do Empreendedor Individual”, diz a coordenadora de Projetos em Comunidades Pacificadas, Carla Teixeira, do Sebrae no Rio de Janeiro.
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