Foz do Iguaçu – Uma metodologia para fortalecer o trabalho das incubadoras de empresas brasileiras, para que elas apoiem o surgimento de negócios cada vez mais inovadores foi o tema do workshop Sebrae/Anprotec, realizado nesta segunda-feira (17) em Foz do Iguaçu. O encontro previu a implantação do modelo Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) na programação do 22º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e do 20º Workshop Anprotec.
Os dois eventos acontecem no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), no Paraná, até a próxima quinta-feira (20). Participam membros de incubadoras, parques tecnológicos e instituições públicas e privadas. O Sebrae é realizador do seminário e do workshop em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Esse é o segundo evento promovido pela Anprotec e Sebrae com foco no Edital 01/2011, lançado pelas duas instituições para apoiar a implementação do modelo Cerne.
A chamada selecionou 152 incubadoras em 20 estados. Desse total, 44 se tornarão centros de referência no nível 1 em até dois anos. Para isso, precisam pôr em prática uma série processos-chave e sistemas que aprimoram a gestão e incorporam a inovação com mais força ao cotidiano.
As demais 108 incubadoras realizarão diagnóstico de seus estados atuais de operação para adotarem o Cerne. Esse processo se dará de acordo com um segundo ciclo de editais planejados pelo Sebrae e Anprotec, com planejamento até 2018. Neste período, é esperado que todas as incubadoras de empresas participantes alcancem o nível 4, o último da metodologia.
Intercâmbio
Maria de Lourdes da Silva, analista do Sebrae, destaca o intercâmbio de conhecimentos que haverá entre as instituições beneficiadas pelo edital. “A colaboração dinamiza o acesso ao conhecimento e às oportunidades. Também incentiva a melhoria contínua num processo de extrema troca de experiências por meio da elaboração de projetos de forma compartilhada”, observa.
Surgida em 2007, a metodologia Cerne envolve quatro níveis de referência. Ela é inspirada em modelos internacionais bem-sucedidos de incubação de empresas, porém, voltada à realidade brasileira. Sheila Oliveira Pires, superintendente-executiva da Anprotec, destaca a importância do edital. “Sem esse apoio, as incubadoras levariam mais tempo para atingir o nível proposto pelo Cerne. Por isso, é muito relevante essa nossa parceria com o Sebrae”, elogia Sheila.
Antônio Mascarenhas, representante da Incubadora de Negócios da Universidade Salvador, ressalta a importância do workshop sobre o Cerne. Na ocasião, foram apresentados programas do Sebrae como o Sebrae Mais, voltado para pequenas empresas avançadas, e o Sebraetec, de consultorias tecnológicas. “Aqui há muitas informações que agregam valor ao nosso trabalho, principalmente no campo tecnológico”, diz o representante .
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