Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
Caros leitores, antes de tudo preciso trazer um alento imediato àqueles que se consideram “difíceis” ou que se percebem em uma sociedade composta por relações repletas de arestas. Lá vai: pessoas competentes, com espírito de iniciativa e liderança, aguerridas pelos seus sonhos e repletas de senso crítico, sim , são em geral pessoas difíceis.
Em resumo, estar em uma sociedade de alta ou média qualidade implica na maioria das vezes em ter de navegar na complexidade, nas armadilhas e nos obstáculos naturais que o gênio humano carrega.
O fato é que, em geral, mesmo que a incidência desta realidade seja extremamente corriqueira, poucas vezes nos preparamos pragmaticamente para lidar com ela, transformando o cenário de convívio profissional em uma arena de conflitos, que muitas vezes tendem a se transformar em algo insuportável, resultando em rompimentos desnecessários e contraproducentes.
Para evitar isso, preparamos uma série de dicas, que podem amortecer o stress em relacionamentos complicados de trabalho.
Vamos lá:
1. Não se esqueça, pessoas extremamente competentes e inteligentes, geralmente não são de fácil convívio;
2. Entenda que o seu empenho e esforço em prol de um relacionamento profissional produtivo serão fundamentais para a sustentação de sua sociedade, uma vez que a ética e a postura responsável estejam preservadas;
3. Procure manter o máximo de registros sobre as decisões e posicionamentos comuns diante das várias questões do dia-a-dia, com especial para os temas estratégicos ou de grande impacto operacional;
4. Aprenda a tratar discussões acaloradas como algo normal, deixando o lado pessoal de lado. Passada a discussão, atue com o máximo de naturalidade;
5. Não exija comportamentos e posturas perfeitas, retiradas dos manuais e do bobajal corporativo. Isso só trará decepção.
6. Saiba segregar aquilo que para você é fundamental ou inaceitável, daquilo que entenda como recomendável ou ideal, e com isso esteja preparado e disposto a abrir mão de “pontos” que estejam em conflito. Mas sempre deixe claro que está fazendo isso, contribuindo desta forma construir uma cultura de tolerância ao debate;
7. Reconheça os êxitos e sucesso da outra parte;
8. Divida o êxito em comum;
9. Saiba reconhecer os próprios erros, e esteja disposto a se desculpar sempre que necessário;
10. Nunca, em hipótese alguma, perca a calma, e nem eleve o tom de voz;
Por último, tenha sempre a consciência de que certamente não será o único no seu quadro societário a empenhar esforços. Ou seja, compreenda que para o “outro lado” o difícil talvez seja você mesmo.
Boa sorte.
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