Os adjetivos são sempre os mesmos: persistente, ético, disciplinado. É assim que os gurus do negócio costumam definir o perfil do empreendedor perfeito, certo? Se você não reúne essa compilação de características, não desanime. Em artigo publicado no site Entrepeneur, Grant Cardone elaborou uma lista bem ousada. Após um estudo de 25 anos, concluiu que os supostos defeitos na personalidade e na conduta profissional podem, na verdade, ser os grandes propulsores de uma carreira brilhante.
Confira, a seguir, os 12 itens que fogem completamente do padrão:
1- Odiar o status quo. Não aceitar de prontidão as regras pré-estabelecidas. Sempre questionar as ordens que recebe.
2- Sentir-se entediado. Achar-se sempre desocupado ou desanimado representa um problema social. Mas não há nada de errado nisso: pode ser um claro sinal de que as atividades atuais não correspondem às habilidades reais e não oferecem desafios. Cardone lembra: Bill Gates trancou a faculdade para tornar-se um dos homens mais ricos do mundo.
3- Ter sido demitido. Isso pode sinal de excesso de criatividade. Pode ser difícil aceitar os padrões da empresa. Na verdade, o que realmente se deseja é inventar algo e servir de inspiração para os outros.
4- Ser conhecido como rebelde. Significa que não se conforma com as leis e regulamentos. O que deseja é violar padrões e ousar.
5- Recusar autoridades. Não aceitar ser mandado pelos pais, professores e chefes. Costumar discutir os acordos feitos em grupo.
6- Saber melhorar tudo. Conseguir ver como os fatos poderiam ser mais benéficos. E mais: ter o impulso de sugerir essas modificações, mesmo quando não é chamado.
7- Dificuldade em falar pouco. Atualmente, até as conversas precisam ser pautadas em função do tempo. Enfrentar essa tendência de síntese pode ser benéfico, de acordo com Cardone.
8- Ter sofrido bullying. Na infância ou na adolescência, ter sido hostilizado pelos colegas. Isso pode motivá-lo a provar ao mundo que possui forças para tornar-se um profissional reconhecido.
9- Ter obsessão. Mesmo diante da desaprovação dos amigos ou da família, persistir na ideia inicial. Howard Schultz foi altamente criticado pelos parentes antes de fundar a rede de cafés Starbucks.
10- Medo de seguir sozinho. O empreendedorismo é conhecido por ser uma atividade de risco, e não um bom emprego. O medo de administrar uma carreira autônoma é, por isso, natural.
11- Ser incapaz de relaxar. Mesmo dormindo, os pensamentos referentes ao trabalho perduram. Na manhã seguinte, acha-se imerso em um sonho e perde-se o foco nas atividades diárias.
12- Não se encaixar nas normas. Sentir-se avulso pode ser uma motivação para seguir a carreira empreendedora, já que suas ideias fogem das já existentes.