Uma das associações mais fortes que existe quando pensamos em empreendedorismo é o risco envolvido nessa jornada. Por mais que a relação entre os dois seja real, sempre ouvimos mitos e lendas sobre o tamanho real do risco, o que gera um medo muito maior do que o necessário.
Porém, um ponto bem relevante é que, em geral, o medo é algo muito mais irracional do que lógico. Por exemplo: é normal ficarmos com medo de fazer uma ligação para abordar um novo cliente, mas se pararmos pra pensar logicamente, na pior das hipóteses ouviremos um simples “não” e a vida seguirá sem maiores danos.
Por isso, meu objetivo é passar um pouco da visão de alguém que lida diariamente com o risco e te mostrar, que se gerenciado da forma correta, ele não é esse bicho papão todo.
Confira então algumas visões populares que, apesar de serem verdade, precisam de um pouco mais de detalhamento para serem aplicadas no dia a dia.
Meia verdade nº 1: Em geral, pessoas são medrosas. Empreendedores são seres mitológicos com coragem acima do normal para correr riscos
De certa forma, existe uma ideia de que a grande maioria das pessoas é sempre contrária a mudanças e temos poucos gatos pingados que fazem questão de tentar algo novo, os empreendedores.
Porém, além de empreender, sabe qual é outra decisão arriscada e que envolve mudanças muito maiores no estilo de vida de alguém? Ter um filho!
Mesmo sendo algo tão arriscado e corajoso, por que será que tanta gente toma essa decisão?
Acredito que a decisão ter um filho é causada por 2 fatores: um desejo literalmente biológico (lado emocional) e a ideia de que tanta gente já fez isso, então também daremos um jeito de aprender a lidar com essa nova realidade (lado lógico).
No lado do empreendedorismo, acredito que mais do que coragem, existe uma motivação muito grande de criar algo novo, além de uma noção de que, se tanta gente já fez (só no Brasil temos mais de 10 milhões de empresas ativas), você também pode.
Se você não se considera a pessoa mais corajosa do mundo, não tem problema. Apenas descubra algo que te motive de verdade e, da mesma forma que você faria com um filho, procure orientação para fazer isso da maneira mais segura o possível.
Meia verdade nº 2: Quem não arrisca não petisca
Esse ditado popular trata de algo que faz sentido, mas uma análise equivocada sobre ele daria uma ideia de que quem arrisca sempre petisca, o que não é verdade.
Por mais que a coragem seja necessária, simplesmente sair arriscando não é garantia alguma de sucesso. É como comprar todo dia um bilhete da loteria confiando que uma hora isso vai dar certo.
Tão importante quanto coragem para tentar algo novo é o conhecimento sobre o mercado em que se está empreendendo, com destaque para conversas constantes com o cliente para identificar se o produto/serviço oferecido realmente agregam valor a ele.
Meia verdade nº 3: Prevenir é melhor do que remediar
Uma das questões mais polêmica quando pensamos tanto em começar quando em expandir uma empresa é: qual o valor real de um plano de negócios?
Na teoria, o plano te força a pensar em todas as hipóteses e isso te permitirá montar planos de prevenção para possíveis imprevistos que possam acontecer.
Porém, por definição, imprevistos não podem ser previstos, o que significa que por mais que gastemos tempo infinito no planejamento, ele sempre estará incompleto.
Na prática, os maiores riscos da viabilidade de um negócio envolvem a falta de clientes, gerando falta de dinheiro. Se você tiver um bom produto/serviço e investir tempo na geração de novas vendas, os outros detalhes podem ser avaliados depois.
Fora essa parte de clientes, um seguro de saúde, seguro de vida e seguros para o patrimônio da empresa são muito importantes, já que o impacto potencial em caso de algum imprevisto é bem relevante.
Conclusão: Quanto mais aprendo sobre risco, menos medo eu tenho
Como comentei na introdução, o risco normalmente é acompanhado pelo medo, mas não precisa ser assim.
Considerando o risco como a probabilidade de um imprevisto multiplicado pelo seu impacto, ele é algo real e precisa ser analisado. O medo, por outro lado, é algo criado na sua cabeça quando ficamos imaginando a pior coisa que pode acontecer.
Com isso em mente, o importante é conhecer ao máximo o possível as chances de algo ruim acontecer, aliado ao entendimento sobre os reais impactos no pior caso. Uma vez que você entende as probabilidades e se acostuma com as consequências, o medo perde sua força e conseguimos focar em fazer o nosso trabalho.
Especificamente na área de seguros, que comentamos antes, recomendamos bastante o trabalho do Porto Seguro Empresas.
Além de diversas coberturas que podem te economizar muita dor de cabeça na jornada empreendedora, você pode entrar em contato com uma equipe especializada para entender melhor quais os riscos físicos envolvidos no seu tipo de negócio e como se proteger dele. Ou seja, ao contratar um seguro, você na verdade está contratando tranquilidade ao saber que aquele problema não será tão grande assim.
Se você está em fase de análise de viabilidade na sua empresa, recomendo o contato com [email protected] ou através dessa página.
Abraços,
Millor Machado (corajoso sim, sozinho nunca)
Obs.: Esse artigo foi patrocinado pela Porto Seguro. Isso significa que os recomendamos como referência, mas não há influência em nossa linha editorial nem nossa opinião.
Confira como trabalhamos com artigos patrocinados no post Conteúdo útil para empreendedores em primeiro lugar.
P.S.: A imagem desse artigo foi retirada do banco de imagens Shutterstock
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