O realismo físico e a visão de que o mundo físico que vemos é real e existe por si só. A maioria das pessoas pensa que isso é óbvio, mas o realismo físico tem lutado com os fatos da Física já faz algum tempo. Os paradoxos que desafiavam físicos no século passado continuam desafiando os de hoje e as grandes esperanças depositadas na teoria das cordas e na supersimetria não estão chegando a lugar algum.
Contrastando com tudo isso, a teoria quântica funciona, mas as ondas quânticas que embaraçam, sobrepõem e então entram em colapso até um ponto são fisicamente impossíveis – elas devem ser “imaginárias”. Pela primeira vez na história, uma teoria do que não existe está prevendo corretamente o que existe – mas como pode o irreal prever o real?
O realismo quântico é a visão oposta – que o mundo quântico é real e está criando o mundo físico como uma realidade virtual. Os mecanismos quânticos conseguiriam prever os mecanismos físicos por serem seus geradores, seus “pais”. Os físicos dizendo que os estados quânticos não existem são como o Mágico de Oz dizendo a Dorothy “Não preste atenção naquele homem atrás da cortina.”
O realismo quântico não é a Matrix, onde o outro mundo que cria o nosso também é físico. Nem é uma ideia de cientista maluco ou um pensamento isolado, já que a virtualidade estava em jogo muito antes dos seres humanos aparecerem. Também não é como se um fantasma de outro mundo modificasse as coisas por aqui – nosso mundo físico é o fantasma. No realismo físico, o mundo quântico é impossível, mas no realismo quântico o mundo físico é impossível – a menos que ele seja uma realidade virtual – como mostram esses exemplos.
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Nosso universo tem uma velocidade máxima