Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Empreender é um ato de coragem, isso já é conhecido.
Desafios, desencontros, tombos e derrapadas fazem parte da história e muitas vezes do cotidiano de qualquer empresário que se preze. Ele, o empreendedor, é antes de tudo um aventureiro, um desbravador (responsável, capaz, eficiente e organizado se quiser sobreviver) e não é por outro motivo que um dos principais fatores de sua motivação, extrapola os benefícios óbvios de se erguer um negócio sólido e rentável, e passa pelo prazer de olhar para traz os desafios que foram vencidos, um a um.
No entanto, há algo que constantemente intimida aqueles que se encontram na fase inicial da aventura. Trata-se dos Gigantes do Mercado. As grandes empresas, com suas marcas que brilham no embalo de cifrões e cifrões investidos em marketing, inovação, recursos humanos e tecnologia.
Felizmente, não são raras as histórias de empresas pequenas que foram bem sucedidas ao disputar o espaço com poderosos concorrentes. Mas nesses casos, três ingredientes fizeram toda a diferença: coragem, senso crítico e criatividade.
Essa explosiva composição, permitiu a esses empreendedores a seguinte observação:
- Em muitos casos a fabulosa eficiência corporativa das grandes empresas, não passa de um mito;
- Determinados produtos e serviços originados em estruturas pequenas mas muito eficientes, podem sim, ser oferecidos a preços muito mais competitivos, e sem prejuízo da qualidade;
- Um processo de decisão ágil e eficaz, desde que bem aplicado, significa um diferencial de imediata percepção;
- O processo de inovação, e a transformação de informação em conhecimento pode fluir e se desenvolver de forma muito mais contundente em organizações pequenas e compostas por equipes enxutas;
- Ser pequeno pode se tornar uma imensa vantagem competitiva em cenários conturbados, que exijam velocidade de transformação e adaptação;
- A inexistência da retórica corporativa padrão ou das guerras internas pelo poder, são antes de tudo um alívio;
- A maioria das grandes empresas ou marcas, um dia começaram do nada;
- É mais fácil implementar mudanças e correções de rotas em estruturas empresariais pequenas, do que em organizações com mais de 300 colaboradores.
Para finalizar, destaco aquilo que já afirmei em alguns textos e artigos: Empreender é antes de tudo uma atitude, um modo de viver.
Recorrerei então à frase do emblemático empreendedor Richard Branson, o bilionário britânico fundador do conglomerado Virgin “Não tenha medo dos caras grandes”.
Um abraço e até o próximo
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
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