Atualmente 90 por cento da população online do mundo tem acesso a financiamento coletivo, de acordo com o relatório mundial do segundo trimestre de 2014 pelo The Crowdfunding Centre, uma empresa de análise de dados da indústria com sede em Londres.
O crowdfunding agora chega a mais de 160 países, de acordo com o relatório, que foi divulgado em outubro do ano passado. O The Crowdfunding Centre monitora milhares de campanhas em diferentes plataformas de financiamento coletivo ao redor do mundo. Hoje há 238.629 campanhas sendo monitoradas, das quais 18.851 estão ativas e arrecadando fundos.
A ideia de arrecadar fundos solicitando a contribuição financeira de um grupo de pessoas não é nova, mas como o mundo se tornou online e a tecnologia de pagamento pela internet tornou-se cada vez mais transparente, o crowdfunding vem amadurecendo e se firmando ao logo dos anos. “A Internet está permitindo um novo tipo de democracia no financiamento”, disse Joe Cox, economista da Universidade de Portsmouth Business School onde o essa forma de arrecadação é estudada de perto, em uma declaração do The Crowdfunding Centre.
O mapa de arrecadação ilustra o número de campanhas de crowdfunding de sucesso por país. Para ser contado nesta visualização, uma campanha deveria ter um mínimo de 100% da meta financiada.
Em 2014, os Estados Unidos, onde há Kickstarter e Indiegogo, possuiam maior atividade de crowdfunding que qualquer outro país. Nações europeias, como o Reino Unido, Alemanha e França também estiveram entre os mais elevados para a atividade.
Para os próximos anos as projeções são bastante animadoras, de acordo com Tahiana D’Egmont, CEO da Kickante , “as projeções indicam que o mercado de crowdfunding vai chegar a pelo menos US$ 90 bilhões até 2025 e o Brasil tem potencial para atingir uma fatia de pelo menos 10% desta soma”.
Países mais populares
Os 10 países mais populares para a arrecadação coletiva, classificados por número de campanhas bem sucedidas, são: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Austrália, Itália, Holanda, Espanha e Japão.
Apesar da ascensão meteórica do crowdfunding, que nos últimos anos só aumentou a popularidade, o The Crowdfunding Centre diz que o melhor ainda está por vir para a indústria, porque diferentemente do financiamento coletivo tradicional, onde os apoiadores contribuem com um determinado projeto sem a expectativa de lucrar, em equity crowdfunding o apoiador está em busca de retorno financeiro. Só que, em vez de ações na bolsa, o apoiador (neste caso, investidor) compra títulos da empresa iniciante.
Esta forma de investimento também é uma grande tendência para o mercado do Brasil em 2015. É uma nova possibilidade das empresas adquirirem um capital que antes, talvez, não pudessem alcançar sem o crowdfunding. E, de acordo com especialistas, esse novo mercado, deve ficar fora das influências negativas do governo. Com isso, a expectativa é de um crescimento expressivo para os próximos anos, desde que passe pelo passo inicial de regulamentação, que ainda está em andamento.
Fonte: dino.com.br
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