A morte é a única certeza na vida, diz um ditado popular. O fato de um dia perecermos pode ser um pensamento tão angustiante quanto reflexivo. Por isso, não é à toa que o tema é fonte para inúmeras produções artísticas, seja literária, cinematográfica e, claro, de jogos eletrônicos.
Assim como Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, trata o tema da morte de um modo mais leve ou um filme como No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow) a usa como mecanismo de narrativa, nos jogos o ato de morrer é utilizado de várias maneiras.
A morte em um jogo pode ser uma ferramenta para se ultrapassar um obstáculo, como sacrificar o Yoshi para pular mais alto em Super Mario World (admita, todos já fizemos isso uma vez) ou para causar um impacto e mudar todo o clima do jogo, como a morte de Aeris em Final Fantasy VII.
Mais recentemente, dois grandes lançamentos, Bloodborne e Final Fantasy Type-0 HD, apesar não possuírem tantas características em comum, têm na morte um elemento bem importante para a construção de suas identidades e cada um aborda isso de uma maneira diferente.