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A verdade chocante sobre como o preconceito está matando seus sonhos


Semana passada tive a oportunidade de entrevistar a criadora do projeto Humane para os membros do Negócio do Zero. Editando o áudio da entrevista, me senti renovado ao ouvir Angélica Dass conversar sobre preconceitos, feminismo e transformação da sua paixão em negócio. Humanae já conta com um acervo de mais de 2.000 fotos e agora está arrecadando fundos e buscando patrocínio de empresas para alcançar a meta de fotografar os cinco continentes. Enquanto a finalização da edição do áudio da entrevista não termina, confira abaixo minhas principais observações sobre a mesma e se for membro do Negócio do Zero, aguarde pelo lançamento do áudio.

A maneira mais efetiva de empreender é se expressando

Recentemente escrevi este artigo para o site Quero Ficar Rico citando que um empreendedor é uma pessoa que está disposta a ir além dos seus próprios limites (medos e crenças) para melhorar a vida de outras pessoas. Logo, uma dona de casa ou um empresário renomado são empreendedores desde que se movam além dos seus medos e crenças para melhorar a vida de outra pessoa. Angélica, à frente do projeto Humanae, fez exatamente isso.

Angélica é “negra” (você vai entender o sentido das aspas mais tarde neste artigo) e filha de um casal de “negros”, sendo o pai adotado por uma família “branca” moradora da Zona Sul do Rio de Janeiro e a mãe com origem na Zona Oeste desta mesma cidade. Frequentando a casa das duas avós (uma “branca” e outra “negra”) desde cedo, Angélica se viu em situações curiosas quando levava sua prima para a escola bilíngue que estudava no bairro “rico”. As pessoas achavam que devido ao fato de Angélica ser “negra”, provavelmente era a babá da criança que estava levando para a escola e não sua parente. Apesar de sempre levar na esportiva o assunto e compreender as outras pessoas, Angélica foi depositando seus sentimentos e conclusões dentro da sua “mochilinha” que ela diz, todos levarmos nas costas.

Tempos depois, agora casada com um espanhol “branco” que conheceu no Rio de Janeiro, Angélica se mudou para a Espanha onde percebeu olhares diferentes daqueles que recebia no Brasil para a cor da sua pele pelos espanhóis. Curiosamente seus amigos espanhóis a perguntavam se ela se queimava quando saía ao sol, se sua pele descascava depois de uma praia ou mesmo que cor sairiam seus filhos caso os tivesse com seu atual marido. Estas observações do mundo a seu respeito, mais uma vez foram guardadas na “mochilinha” de Angélica para, quem sabe um dia, poderem se expressar.

Esse dia chegou, quando uma pessoa perguntou a Angélica como era seu cabelo real. Uma vez que ele sempre fez uso de tratamentos para alisar ou dar um visual que não o natural para seus cabelos, a pergunta se tornou deveras pertinente. Afinal, tendo passado os primeiros trinta anos da sua vida seguindo os costumes brasileiros, nada mais “natural” do que Angélica disfarçar suas origens com tratamentos e outros recursos.

Espantada por perceber que vivera 30 anos sem conhecer o próprio cabelo, Angélica tomou a decisão de deixá-lo crescer para finalmente conhecê-lo na totalidade. Finalmente estava autêntica e queria mostrar para o mundo que por baixo de todos as opções e propriedade que herdamos, todos somos igualmente diferentes.

“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” ~ Albert Einstein (Tweet Isso)

Nossa vida só é real quando nos expressamos na totalidade. Porém, enquanto não conseguimos essa autoexpressão, a vida nada mais é do que um recolher eterno de riquezas, colocadas na “mochilinha” que carregamos. Logo, cuidar da bagagem é tão importante quanto pegar o trem.

Liberte-se dos seus medos e crenças

Por trás da nossa opção sexual, cor de pele, poder aquisitivo ou posição social, existe um ser que deseja se expressar para ser feliz. Trabalhando para a construção de um novo mundo, mais justo e honesto, nós, empreendedores, precisamos nos libertar das nossas próprias limitações para irmos onde o nosso trabalho nos chama para ir.

No caso da Angélica, tudo o que foi colocado dentro da sua bagagem lhe deu argumentos suficientes para levar adiante seu sonho. A exposição do projeto Humanae já percorreu muito lugares ao redor do mundo e agora está em exuberante expansão. Por que temos que dar significados a coisas tão insignificantes como o tom da nossa pele? Dizer que eu sou “branco” é tão errado quanto afirmar que Angélica é “negra”. No final das contas, como demonstra o projeto Humanae, fazemos parte de uma imensa paleta de cores não importa de onde somos ou do que pensamos ser.

Percebo que a quantidade de conceitos que guardamos dentro de nós é o que limita a nossa vida. A escola pode estar tentando eliminar o artista que existe em nós, mas podemos reverter isso repensando tudo o que guardamos na nossa “mochilinha” para nos expressarmos mais e melhor.

Conheça o projeto Humanae e colabore com o projeto de alguma forma. Transforme a sua vida em um projeto e coloque-se à serviço da sua causa. Expresse sem limites. Talvez, essa seja a maior mensagem.

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