Um time de pesquisadores da faculdade de engenharia da Universidade Columbia, de Nova York, desenvolveram um acessório de baixo custo que detecta até três tipos de doenças sexualmente transmissíveis. Depois do skate voador de De Volta Para o Futuro, poucas invenções da ficção científica geram mais interesse que o Tricorder de Star Trek. Aparelhos de diagnóstico portáteis são prometidos há anos, mas muitos dos projetos estão muito longe de se tornar realidade.
Enquanto o acessório para smartphones não é nenhum tricorder, ele pelo menos já existe fora dos laboratórios. Profissionais da área da saúde em Ruanda já fazem uso do aparelho que pode detectar o vírus do HIV e dois tipos de anticorpos do sífilis por meio de um processo chamado imunoensaio: o exame usado para detectar e medir um anticorpo no sangue.
Samuel K. Sia, professor de biomedicina e criador do acessório, conta que o acessório prova que exames antes possíveis apenas em grandes laboratórios agora podem ser efetuados por celulares. “Atrelando microfluídicos aos recentes avanços nos eletrônicos de uso pessoal, podemos tornar diagnósticos de laboratório acessível a quase toda população com celulares”.
Para iniciar os exames, profissionais da área da saúde furam o dedo do paciente com uma picada, colhem as gotas de sangue no local determinado do acessório e, 15 minutos depois, recebem o resultado. O processo todo é guiado por imagens na tela do celular, o que exclui a necessidade de treinamentos longos. E o melhor de tudo: ele é barato e disponível para aparelhos iPhones e Androids. O acessório custa cerca de 34 dólares, bem mais em conta que aparelhos médicos convencionais, que custam milhares de dólares. [Columbia Engineering]
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