O Snapchat vale US$ 10 bilhões. Sim, estamos falando daquela startup cujo logo é um fantasminha, serve para enviar fotos que se autodestroem, e não tem nenhum modelo de receita.
A notícia vem com o investimento de US$ 20 milhões, feito pela empresa de venture capital Kleiner Perkins Caufield & Byers, como sugerirem diversos veículos da imprensa internacional, que citaram “fontes relacionadas ao assunto”.
Agora a empresa faz parte do seleto grupo de startups na casa 11 dígitos, junto com AirBnB, Uber e WhatsApp.
No final de 2013 o Facebook tentou comprar o Snapchat por US$ 3 bilhões. E ouviu um não. Muitos dizem que o Google também tentou, por US$ 4 bilhões. E voltou para casa com as mãos abanando. Na época, achei que os cofundadores eram loucos – e não estava sozinho, encontrei amparo para a mesma opinião em muitos lugares na internet.
Hoje pagamos a nossa língua. Segundo o TechCrunch, a Microsoft está tentando comprar o Snapchat também. E no último mês, rumores haviam indicado que a gigante chinesa Alibaba também tentou comprar a empresa por US$ 10 bilhões.
Um pouco antes de receber as propostas no ano passado, o Snapchat era avaliado em 1/5 do valor de hoje: US$ 2 bilhões. Agora, com o investimento, é provável que a empresa comece a correr atrás da tão cobrada monetização.
É incrível como os donos da empresa são confiantes e realmente apostam em seu produto mais do que qualquer um. E aposta parece dar certo, já que, segundo a comScore, o Snapchat é o terceiro aplicativo mais utilizado entre millenials, ficando atrás apenas do Facebook e Instagram.
Se tem uma lição aqui, além dessa de apostar no que você faz, é: os hábitos de consumo e as lógicas que popularizam um serviço estão mudando com uma velocidade incrível e se apropriando de novas lógicas todos os dias. Para inovar, não é necessário só ficar de olho no que está acontecendo, mas abrir a cabeça ao extremo.
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