Vira e mexe ouvimos essa história: empresa de tecnologia, mesmo as enormes, têm problemas em atrair e segurar mulheres. Curiosamente, o Google tomou o caminho menos humano e mais nerd possível para tentar remediar esse problema de gêneros: algoritmos.
Via New York Times:
“Os executivos estavam preocupados pelo fato de muitas mulheres saírem no processo de entrevistas ou não serem promovidas na mesma taxa com que os homens são, então eles criaram um algoritmo para indicar exatamente quando as empresas perdem mulheres e entender como mantê-las. Medidas simples como garantir que prospectivos de contratação atinjam outras mulheres durante as entrevistas e estender a licença maternidade parecem estar surtindo efeito — pelo menos entre as funcionárias.”
De verdade, isso soa como algum tipo de clichê de filme adolescente. O presidente do time de xadrez da escola que só tem homem organiza uma reunião na sala deles. Ajeita os óculos. “Vocês aí, como a gente faz para trazer MENINAS para as nossas reuniões? Uma fórmula matemática, isso definitivamente resolve o problema.” E depois eles vão todos para o baile — desacompanhados.
O NYT diz que as mulheres que trabalham no Google são bem felizes. Se elas saem, é para um emprego melhor. Veja o caso da Marissa Mayer. Mas deve haver uma abordagem melhor e menos estéril que um algoritmo para resolver esse quebra-cabeças. [New York Times]