Parece que a GVT realmente vai virar Vivo. A venda da GVT, da Vivendi, para a Telefônica, dona da Vivo, foi confirmada nesta quarta-feira (25) depois de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A negociação foi confirmada pela autoridade regulatória mediante condições previstas em contrato entre as emprestas e a entidade.
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A negociação, feita em setembro do ano passado por cerca de R$ 22 bilhões — sendo R$ 14 bilhões em dinheiro e o restante em ações da Telefônica Brasil e da Telecom Itália — foi concluída e agora a Telefônica tem até quatro meses para deixar de fazer parte do capital da Telecom Itália, empresa concorrente que controla a TIM, uma das principais adversárias da Vivo no Brasil. A Telefônica já se comprometeu a transferir a 8,3% de ações que possui da Telecom Itália para a Vivendi.
Conforme noticiamos ano passado, a Telefônica planeja, sim, integrar GVT e Vivo em um único supergrupo de telecomunicação que incluirá os serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. À Exame, o fundador da GVT, Amos Genish, disse que as diferentes culturas das companhias poderia dificultar a fusão, já que a cultura da GVT sempre foi baseada em desempenho. “Eles [Telefônica] querem preservar isso, já disseram que pretendem manter a companhia independente por um período ainda não definido”.
Por determinação do Cade, a atual cobertura geográfica de todos os serviços da GVT não poderão ser reduzidos por pelo menos três anos. As empresas também se comprometeram a manter a média nacional mensal de velocidade de acesso à banda larga dos atuais clientes em pelo menos 15.1Mbps. [O Globo]
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