O desenho de cada uma das letras do alfabeto é feito de jeitos diferentes dependendo de onde você foi alfabetizado, o tipo de profissão que seguiu, gênero e até se é canhoto ou destro.
Pensando em trazer essas letras ‘analógicas’ para o ambiente digital, a Bic, em parceria com a DDB Düsseldorf e a MediaMonks, decidiu fazer um curioso experimento: querem criar uma tipografia universal, com base na grafia das letras de pessoas do mundo todo.
Para isso, a marca está pedindo que os usuários enviem exemplos de sua grafia em letra de mão para o site theuniversaltypeface.com, onde as amostras serão analisadas e utilizadas na confecção da nova fonte universal, que deverá ser lançada em agosto.
No site, também é possível ver como é o estilo de escrita mais comum em diferentes países, para diferentes profissões, gêneros, e qual a diferença de grafia entre destros e canhotos, evidenciando que a letra de mão é algo único e bastante pessoal no mundo todo.
As amostras enviadas pelos usuários serão analisadas e utilizadas na confecção da nova fonte universal, que deverá ser lançada em agosto.
“Existem poucas coisas que são mais pessoais do que a sua própria letra. Então pensamos que seria um experimento legal se pudéssemos ver como trazer esse estilo pessoal para algo mais global”, explica Dennis May, da DDB Düsseldorf, em entrevista ao Digiday.
É engraçado, contudo, que o experimento não use –pasme!- uma Bic para isso. No site, os colaboradores podem desenhar a letra usando o mouse ou através de dispositivos com touchscreen, como smartphones e tablets. Ainda assim, o resultado pode sair bem diferente daquele que seria obtido com um lápis ou caneta.
Até o momento, mais de 35 mil pessoas de 28 países já enviaram suas amostras de letra de mão para o site.
Acho legal que uma marca que é fundada em um conceito analógico, como a escrita manual, possa mostrar que é possível mesclar antigo com novo e trazer dados interessantes desse tipo de experimento.
E pensar que a Bic de tubinho amarelo já é quase um produto retrô, hein?
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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