Quantas vezes a gente já ouviu por aí que “em time que está ganhando, não se mexe”? A Budweiser e sua agência, a Anomaly, resolveram aplicar essa ideia ao pé da letra em Lost Dog, filme da marca de cerveja que será exibido no intervalo do Super Bowl. A fórmula, já repetida, consiste em usar um tipo americano durão, mas ao mesmo tempo sensível, e focar no tipo de amizade/amor mais puro que existe: aquele que você compartilha com seu bicho de estimação.
No primeiro ano, Brotherhood mostrou o criador de Clydesdales tendo seu coraçãozinho partido quando um dos cavalos vai embora da fazenda – e sim, eu me lembro de ter chorado naquele ano com um comercial de cerveja. Em seguida, um cãozinho simpático foi adicionado à equação, em Puppy Love.
Neste último, a “terceira parte da trilogia” – segundo a Budweiser -, a impressão que se tem é que ou o tempo não passou ou eles andaram usando o PuppySwap, porque o filhote continua filhote.
Do ponto de vista crítico, é mais do mesmo. O filhote se perde – cá entre nós, a forma como isso acontece é de uma baita irresponsabilidade, quase tão ruim quanto o filme da GoDaddy -, mas no final tudo dá certo. Porque é isso que a maioria das pessoas quer: um final feliz. Devo ter criado algum calo emocional com a Bud, porque infelizmente, não me emociona mais…
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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