Não adianta se enganar: a maioria das pessoas, quando abordadas na rua por uma entidade em busca de doações, sempre acaba pegando a menor nota da carteira, aquela que vai fazer menos falta no bolso. O problema é que aquelas notas maiores, que podem pesar no nosso bolso, também fazem falta para as entidades que não as recebem, como é o caso da Juan Antonio Pardo Foundation, dedicada a ajudar crianças cegas. É aí que entra a
Blind Booth, uma cabine criada pela Y&R da Colômbia que propõe que as pessoas doem às cegas, sem ver qual nota estão tirando da carteira – ou, como defende o projeto, que doem com os corações, e não os olhos.
É uma ideia interessante, mas não sei se é infalível, já que algumas pessoas costumam organizar as notas por valor na carteira. Mas é uma tentativa.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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