Que as novas tecnologias criaram novas oportunidades no mundo profissional não restam dúvidas, certo? Mais quais seriam essas profissões? Qual a relevância delas? Como elas se formam? É para discutir essas e outras questões que a Fundação Telefônica e a Vivo estão promovendo o Ciclo de Novas Profissões, que são encontros que visam identificar profissões do futuro, especialmente, ligadas às Tecnologias da Informação e Comunicação. Para compreender melhor como se darão esses encontros, bati um papo rápido com Luis Fernando Guggenberger, Gerente da Área Debate e Conhecimento e Novos Projetos na Fundação Telefônica, para saber um pouco mais sobre os objetivos do evento. Olha só:
O que é o ciclo de novas profissões e quais os objetivos desse papo?
Trata-se de uma série de sete encontros, promovidos pela Fundação Telefônica e Vivo, que vão identificar profissões do futuro, especialmente ligadas às TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação). Também queremos conhecer os desejos dos jovens, visando à formulação de investimentos sociais para este público, como capacitação para o mercado de trabalho e empreendedorismo. A ideia é conectar líderes digitais, pessoas que atuam em diversas áreas de trabalho proporcionadas pelas TIC, com diferentes públicos, como jovens estudantes universitários, alunos de escolas públicas e privadas, participantes de ONGs, funcionários do Grupo Telefônica, Centros de Inovação, autoridades e profissionais das áreas de RH.
Por que a necessidade e qual a importância de discutirmos essas novas profissões?
Queremos, com este movimento, gerar trocas de experiências e principalmente inspirar o público participante para ideias inovadoras, despertar o espírito empreendedor de modo que possamos contribuir com a geração de novos negócios e empreendedores no Brasil, assim como trabalhar a formação das pessoas para as áreas tecnológicas, atendendo não somente a nossa demanda de mão-de-obra como de outras empresas. Além disso, estes encontros subsidiarão a política de investimentos da FT em projetos direcionados ao público jovem.
Quem já marcou presença no ciclo aqui em Sampa?
São Paulo sediará o primeiro e último encontro do ciclo. Para esta primeira etapa, temos confirmas as participações de líderes digitais como Felipe Fonseca (pesquisador e articulador de projetos relacionados a redes de produção colaborativa e livre, mídia independente, software livre e apropriação crítica de tecnologia), Mario Teza (representante do terceiro setor para o Comitê Gestor da Internet no Brasil e Fundador da Associação Software Livre.org), Bob Wolheim (sócio-diretor da Brand Conversations, Venture Corp do Instituto Empreender Endeavor e vice-presidente do Comitê de Empreendedorismo da Amcham) e Carla Mayumi ( trabalha na empresa de pesquisa Box 1824 e éShe is responsible for the research, “The Brazilian Dream,” announced last year at TEDx São Paulo. responsável pela pesquisa “O Sonho Brasileiro”)
Como vai ser a dinâmica do encontro? Todos podem participar?
O encontro é aberto a todos. Temos limitação de vagas, mas as inscrições estão abertas àqueles que queiram discutir o assunto ou contribuir com ideias ou experiências. O formato é mesmo de roda de conversa. Basta se conectar na Rede que estamos criando e saber como se inscrever.
– Considerações finais. Espaço livre.
O ciclo tem participação da área de inovação tecnológica da Telefônica, que tem grande interesse no tema. Os próximos encontros acontecerão ao longo deste ano em Belém, Florianópolis, Recife, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro. O último encontro será na Campus Party 2012, em fevereiro, em São Paulo.