Quem gosta de música legalizada e vive no Brasil não tem do que se queixar. Um punhado de serviços oficiais tem desembarcado aqui com preços bem bacanas. Rdio, Xbox Music, iTunes Store… Mas falta um dos grandes. Falta o Spotify.
Essa lacuna poderá ser preenchida em 2013. O Spotify, um dos primeiros serviços de streaming musical com pagamento mensal, acabou de levantar mais US$ 100 milhões em investimentos. Além de alavancar o valor da empresa para US$ 3 bilhões, essa grana será usada para continuar a sua expansão. Na mira para o ano que vem está a América Latina.
Em julho, Daniel Ek, fundador do Spotify, disse que o serviço já conta com 15 milhões de usuários ativos, sendo 4 milhões deles pagantes (o Spotify também oferece uma opção gratuita, custeada por anúncios). Em algumas entrevistas, Ek já deixou claro que, antes de pensar em lucro ou em abrir o capital da empresa, ele quer conquistar usuários ao redor do mundo.
A Billboard diz que os próximos alvos da expansão do Spotify são mais países europeus e a América Latina. Dá para ter grandes esperanças de que o Brasil esteja no meio dessa próxima leva, mas não é garantia absoluta. É verdade, o Brasil está na América Latina, mas o passado mostra que algumas empresas tendem a ignorar a geografia. O Deezer, outro serviço similar, em junho foi lançado em 35 locais da América Latina. Quem ficou de fora? Cuba, Venezuela e… Brasil. Fica a torcida para que o mesmo não se repita com o Spotify quando (e se) ele chegar à nossa região. [Billboard. Valeu, Danilo Soares!]