As redes sociais como agente influenciador no consumo de produtos/serviços entre a sociedade estão a cada dia mais sólidas e fortes entre o meio digital. A consulta destes mesmos itens compráveis, antes mesmo de serem vistos in loco ou testados, é feita entre os internautas nos principais meios digitais. E, o produto/serviço são valorizados caso tenham perfil nas redes e principalmente se são presentes e atualizados constantemente seguindo as regras deste mercado.
Grandes marcas possuem suas páginas para os fãs, seus microblogs, entre outros. Porém, não basta apenas ter para ter presença nestas redes sociais. É preciso falar a língua dos consumidores. É importante saber o que eles querem ver, o que eles vão achar bacana de compartilhar e de curtir.
Trata-se de um estudo do comportamento deste consumidor que antes de comprar determinado produto, quer se divertir e se distrair nas redes destas empresas. Ou seja, ele quer e gosta de sentir-se parte da empresa e não apenas uma pessoa que vai comprar porque precisa daquilo. O consumidor não consome somente um produto, ele investe para ser e ter também aquilo que o mesmo proporciona ao ser consumido. Vide as campanhas da Axe, por exemplo.
Há de se pensar, também, na questão das promoções e brindes. A pessoa que curte ou segue determinada empresa, por exemplo, também está em busca de grandes promoções produzidas para as redes sociais, bem como os brindes que são sorteados durante as semanas. Isto prova que além de consumir, o potencial cliente quer fazer parte desta organização e, para melhorar, quer ter vantagem com isto. É o cliente que tem o poder nas mãos. Neste caso é ele quem decide fazer parte ou não de determinada rede social. Os papéis se invertem e é a empresa que precisa correr para pescar seu consumidor. Caso, contrário, outra organização faz isso no seu lugar.
E os meios de se viver essa parcela digital de consumo não estão apenas trancafiados num computador doméstico ou notebooks da vida. O mercado de m-commerce a cada dia que passa se faz mais presente e influente neste jogo comercial. O mobile se constituiu como ferramenta qualificada de compras. Não é por menos que representa para o país 2% de acesso segundo pesquisa recente do Mercado Livre. Na Inglaterra, só para se ter uma ideia, 91% de seus habitantes confirmam já ter pesquisado preços e efetuado compras através do mobiles.
O mercado digital brasileiro mantem um panorama ainda infantil se for comparado com outros países mais adiantados em tecnologia. Mas, em qualquer lugar do mundo, ainda é cedo para dizer o quão influente e enraizado este nicho se encontra entre a sociedade no que tange as decisões de compras. Como a velocidade de mudanças e novas ferramentas e tecnologias crescem vertiginosamente, ainda não constituiu-se um painel que possa identificar com 100% de precisão qual será o futuro desta presente modalidade de consumo. Há de se respeitar e seguir seu fluxo. Porque de uma coisa se tem certeza: quem não se atualiza, se afasta da luz.