Desde que nós, humanos, desistimos da vida nômade e começamos a construir casas, a arquitetura tinha um objetivo: tornar a vida melhor para os humanos. Mas agora, uma nova arquitetura está tomando forma em confins gelados e remotos do mundo, feita… para máquinas. Nesse caso, para os computadores que mantêm o Facebook funcionando.
No norte da Suécia, logo abaixo do Círculo Ártico, arquitetos a mais de oito mil quilômetros do Vale do Silício estão criando uma nova forma de design modular. Eles são liderados por arquitetos como Marco Magarelli, gerente de engenharia de design para data centers no Facebook. Nos últimos cinco anos, ele comandou a incomum abordagem da empresa para seus centros de processamento de dados.
Conforme as empresas de tecnologia competem para construir seus data centers de forma mais inteligente, rápida e barata, elas estão provocando um renascimento na arquitetura modular e pré-fabricada – e o Facebook está à frente. Eu tive a chance de conversar com Magarelli para descobrir como é ser um arquiteto construindo casas para a maior parte das identidades online no mundo.