Quem nunca viu nas catracas do metrô uma pessoa de um lado mostrando um produto para a outra que está do outro lado? É comum que as pessoas se interessem em uma compra/venda pela Internet e marquem um local para fazer a “troca” (do produto pelo dinheiro). Mais comum do que isso é mandar entregar o produto – seja via motoboy, seja via Correios ou outra transportadora.
Mas quanto é este mercado? E quantas pessoas vão aderir? Vamos dar uma olhada no Mercado Livre, site que permite que qualquer pessoa venda (e compre) qualquer coisa. O exemplo vale devido ao seu pioneirismo e penetração. Veja os slides altamente reveladores.
MercadoLivre.com, empresa de tecnologia líder em comércio eletrônico na América Latina, fecha o balanço financeiro de 2011 com um dos melhores resultados de sua história. Impulsionada pela participação de 65,8 milhões de clientes cadastrados, a empresa registrou receita líquida de US$ 299 milhões, 37,1% superior ao número verificado em 2010.
Em 2011 foram comercializados 52,8 milhões de produtos, 34,6% a mais do que no ano anterior. Isso gerou um crescimento de 41,5% em volume negociado, o que totaliza US$ 4,8 bilhões, considerando os trezes países onde a empresa tem operação (Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Portugal).
Das 10,5 milhões de ofertas anunciadas em 2011, 97% apresentaram preços fixos e 80% eram produtos novos. Os dados comprovam uma mudança no perfil do consumidor, que passou a preferir produtos vendidos a preço fixo, um processo mais dinâmico do que o leilão, e interesse por itens novos.
Para Helisson Lemos, diretor geral do MercadoLivre Brasil, os números correspondem aos investimentos feitos em 2011. “O bom desempenho foi resultado de contínuos investimentos para melhorar a navegabilidade da plataforma e prepará-la para o desenvolvimento de novos produtos e aplicativos por parceiros. Dessa forma, o MercadoLivre continuará sua trajetória bem sucedida.”
Outro fator que não pode ser esquecido é a mudança do comportamento dos consumidores. “O comércio eletrônico tem crescido muito nos últimos meses, tendo em vista o crescimento da banda larga, aumento do crédito, melhor distribuição de renda, queda nos preços dos computadores, celulares e tablets. Por isso, temos buscado uma aproximação com este novo consumidor, disponibilizando a plataforma customizada aonde quer que o consumidor esteja conectado”, finaliza.