Muito já se falou sobre os logos das duas próximas Olimpíadas. O de Londres 2012, desenvolvido pela Wolff Olins, foi duramente criticado aqui no Brasil. Talvez até mais do que o Rio 2016, feito pela Tátil. Mas se você pensa que vou falar sobre um dos dois, relaxe que o assunto é outro.
Como sabemos, as comissões dos paises participantes desenvolvem suas próprias identidades, independentes da guide oficial do evento. Com aplicação do logo da delegação, espaço para patrocinadores e toda a linha de uniformes. Quem não lembra por exemplo das roupas feitas para o Tupiniquim (pelo OESTUDIO, sob a direção de Nobuyuki Ogata) nos jogos de Pequim 2008?
Estamos bem perto dos próximos jogos e por enquanto só se fala em Copa 2014 por aqui. Ainda não vimos como será a aparência dos canarinhos na terra da rainha… no entanto, o Canadá (berço dos rockeiros que tomam banho e sobem limpinhos no palco) já deu uma amostra do que estão aprontando para o ano que vem.
Talvez, por já ter desenvolvido outros trabalhos para o país (como nos jogos de Vancouver 2010), Ben Hulse foi novamente escolhido para criar a identidade da delegação olímpica canadense. E – minha opinião – matou o job de forma inteligente, elegante e envolvente.
Um estudo sobre a folha de bordo – símbolo máximo do país – mostrou que durante as edições dos jogos aconteceu de forma natural uma simplificação deste ícone. E trabalhando em cima da última versão desenvolvida foi encontrado um grid que deu chancela para a nova identidade. Bem bacana.
De qualquer forma, ainda não vi nenhuma aplicação para os uniformes e afins. Mas, pelo que deu pra sentir vendo o manual, o desdobramento vai ser bem fácil. E vou te dizer uma coisa: embora a minha vontade seja de colocar todas as imagens aqui e falar de “A a Z” sobre esse projeto, irei apenas recomendá-los a assistir o vídeo abaixo.
Encontrar um trabalho como este, simples e concluído com uma bela sacada, me dá prazer em trabalhar com isto.
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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