Especialmente para aquelas pessoas que ficam no limiar do racismo, o College Humor inventou um produto fictício curioso: o Diet Racism.
Ao apresenta-lo, uma narração elenca os tipos de pessoa que adorariam saborear esse novo e refrescante refrigerante, elencando diversos exemplos de gente que é racista e preconceituosa mesmo quando quer parecer que não é.
O vídeo surge em meio aos protestos na cidade de Ferguson, nos EUA, depois que Michael Brown, um adolescente negro que não estava armado, foi assassinado por um policial branco. Os cidadãos que estão nas ruas querem que os EUA re-examinem suas penalidades para racismo e discriminação, e o vídeo provoca sobre todos os tipos que são veladamente racistas.
Apesar de ter sido criado para uma realidade americana, o Diet Racism ecoa perfeitamente no cotidiano brasileiro: há poucos dias, uma torcedora do Grêmio foi flagrada gritando ‘macaco’ em direção ao goleiro do Santos, conhecido como Aranha.
Gente que diz que “não é racista” ou “não é preconceituosa”, e embala com um “mas…” demonstra o quão preconceituosa ou racista realmente é
Além dela, temos diversos casos de gente que diz que “não é racista” ou “não é preconceituosa”, e embala com um “mas…” que na grande maioria das vezes, demonstra exatamente o quão preconceituosa ou racista a pessoa é.
Tem sempre alguém que a gente conhece que incorpora esse discurso bem ‘Diet Racist’, afinal somos o país do racismo velado. Será que com iniciativas como esse vídeo dá, ao menos, pra coibir reações ofensivas?
Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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