Comparando com a Campus Party do ano passado, os problemas mudaram. Em vez de chuvas e roubos, campuseiros enfrentam ratos e seguranças (muito) rígidos. A vida durante o dia é muito agitada, com os 9 palcos para palestras, mas a diversão mesmo começa depois das 23h.
Campeonatos de todos os tipos acontecem: Pega-bandeira, batalha campal e Mortal Kombat são os mais frequentes, valendo prêmios ou não. Muitos aproveitam estas competições para fazer propagandas como, por exemplo, Fábio Oliveira, 19 anos, conseguiu mais de 300 novos seguidores em sua página no Facebook após divulgá-la como inscrição para o campeonato de Batalha Campal, onde o prêmio seria webcams e mouses (o periférico mesmo).
Promoções também são um destaque no dia-a-dia do campuseiro. Alguns participantes passam dias se alimentando apenas de brindes, como sanduíches e sorvetes que são distribuídos ocasionalmente pelo Anhembi. A gigante gincana em busca de brindes não para nunca: Por volta de 1 da manhã, representantes da Razer jogavam pulseiras para o alto: quem obtesse maior pontuação na gincana de “colocação sem as mãos de pulseiras magnéticas” ganhava um teclado.
Sozinhos ou em grupos, muitos passam a madrugada jogando games diversos. League of Legends e Just Dance 4 são os jogos mais populares da Arena, que trouxe uma novidade: Wii U com um projetor, para uma confortável jogatina de jogos de dança madrugada a dentro.
Além de palestras e network, a Campus Party tem o barulho e a animação como marca registrada. Todos os anos participantes trazem megafones, buzinas e caixas de som. Este ano, com a equipe rígida de segurança, muitos desses objetos foram tomados. Esta atitude revoltou muitos campuseiros, que fizeram um apitaço de 40 minutos pela arena da Campus ontem (1º).
Em menores proporções, há quem aproveite a movimentação noturna para vender produtos e, como toda boa festa, sempre tem alguém dormindo no sofá.