Segundo levantamento da empresa e-bit, em 2013 o comércio eletrônico deve faturar R$ 28 bilhões, aumento de 25% em relação ao ano passado. O crescimento das classes C, D e E também é um dado que chama atenção e as empresas de e-commerce devem atentar para a nova realidade que se instala no Brasil. Pesquisa da Data Popular mostra que 12 milhões de pessoas vivem em favelas e ganham R$ 56,1 bilhões ao ano, o que equivale ao PIB da Bolívia. O estudo divulgou que a classe média passou a ser a maioria nas favelas, representando 65% do total de moradores, o que corresponde a famílias com rendimento mensal de R$ 1.100,00 até R$ 3.875,00.
O aumento do poder aquisitivo dessa nova classe média permitiu a expansão das posses de bens. Em 2002, 26% das pessoas possuíam celular, 3% computado; e apenas 1% computador com internet. Já em 2013, 89% da população tem celular, 40% computador e 31% computador com internet. Na opinião do diretor-presidente da Web Consult, Leonardo Bortoletto, as empresas de compras online precisam se adaptar à essa nova realidade da população brasileira que possibilita maiores vendas pela Internet.
“O poder aquisitivo da população mudou e os sites de vendas devem acompanhar esse movimento. É importante as empresas se adequarem aos hábitos de consumo, às formas de pagamento e às entregas se quiserem atingir essa nova população. Com o crescimento do acesso aos computadores, aos smartphones e à internet, esse público está ávido por explorar o universo das compras online”, destaca o diretor.
O estudo do e-bit também mostra que 69% dos moradores dos aglomerados pagam em dinheiro as compras, 9% com cartão de crédito de outras pessoas e 10% com cartão próprio. “Antes de as empresas se organizarem para atender a classe C, D e E, é preciso entender o perfil de consumo. A pesquisa da e-bit mostra que a maioria paga em dinheiro suas compras. Então, investir em boletos bancários é uma maneira de atrair o público para o comércio eletrônico. Além disso, é preciso lembrar que parcelamento é sempre bem vindo e junto com ele a oferta de compras conjugadas fazendo com que o cliente, no momento que for finalizar a compra, aumente o seu tiquete médio”, esclarece Bortoletto.
Via Zoom Comunicação.