O vídeo acima é ficção científica, feito pelo Greenpeace para conscientizar as pessoas sobre um triste fato: um terço da nossa alimentação depende da polinização feita por insetos, especialmente as abelhas – mas elas estão morrendo.
Desde 2006, o distúrbio do colapso das colônias (CCD) faz abelhas nos EUA e Europa simplesmente desaparecerem. Elas saem das colmeias para a polinização, mas morrem no caminho. Pouco a pouco, a colmeia entra em colapso.
Por que isso acontece? Há muitas causas, mas ambientalistas culpam especialmente o uso indiscriminado de agrotóxicos. A campanha do Greenpeace pede que você participe de um abaixo-assinado para “banir agrotóxicos que matam abelhas, proibir a agricultura industrial insustentável, e promover a agricultura ecológica”. Mais de 450.000 pessoas já participaram.
No ano passado, o Departamento de Agricultura dos EUA publicou um relatório listando os motivos por trás da CCD. Além dos pesticidas, as abelhas sofrem com ácaros parasitas, que facilitam a infecção por vírus; baixa variedade genética, o que facilita a propagação de doenças; e má nutrição, devido às monoculturas (grandes áreas com um só tipo de produção).
Por isso, o vídeo acima não está muito longe da realidade: abelhas correm sério risco se não agirmos logo. Além disso, cientistas já estão trabalhando em criar substitutos robóticos:
Há sete anos, cientistas da Universidade Harvard desenvolvem o Robobee: trata-se de um pequeno drone que poderia ser liberado em enxames para polinizar um campo de forma eficiente. Ele também serviria para ajudar em missões de busca e salvamento, e até para vigilância.
O Robobee pode evoluir em alguns anos, graças a avanços em nano-robótica e em novos materiais. Mas talvez fosse melhor salvar as abelhas reais também? Saiba mais aqui: [sos-bees.org]