Criado pelo gaúcho Luciano Kaefer, por conta de um churrasco queimado em uma churrasqueira elétrica, o diferencial da Espetoflex está no uso de quatro pilhas AA [pequenas] e na regulagem do tamanho do espeto rotativo, que pode variar entre 50 a 70 cm. Podendo assar pedaços de carnes de até 6kg, estas pilhas dão uma autonomia de até 60 horas, se forem alcalinas. No caso das pilhas comuns, o tempo diminui para 20 horas.
“Iniciada a produção em 2012, a Espetoflex cresceu 300%, provando que o churrasco não é uma mania apenas dos gaúchos”, conta o Luciano Kaefer. Além da venda para todo o país, o produto já foi enviado para Dubai, Japão e Austrália.
Para fazer frente a esta demanda, cuja comercialização se dá através do e-commerce, a marca passou a assumir a usinagem do espeto de inox, no início deste mês. “No começo, com a venda de 300 espetos/mês, a produção era totalmente terceirizada. Hoje, a quantidade passa para mais de 1.500/mês e, para manter os custos, assumimos parte da produção”, conta Kaefer.
Para tanto, foi realizado um investimento em torno de R$400 mil para a compra de máquinas e equipamentos e de um espaço físico na cidade de Porto Alegre, além da contratação de dez funcionários. A fábrica tem capacidade de produzir cem mil espetos por ano.
Outra vantagem do produto fica por conta da facilidade de levar o espeto para qualquer lugar, já que as churrasqueiras de embutir necessitam de obras. O Espetoflex é durável, a manutenção é barata, de fácil manuseio e muito prático, deixando a carne suculenta”, conta Kaefer.