Depois de percorrer 567 milhões de quilômetros, na última segunda-feira (6/8), a sonda Curiosity finalmente pousou em Marte. Além de registrar imagens de alta resolução da missão (1600 x 1200 pixels), nos próximos meses, o robô coletará dados sobre superfície e atmosfera. O objetivo: descobrir se já existiu ou se um dia poderá existir vida no planeta . Da ideia inicial à primeira foto divulgada, a Nasa investiu US$ 2,5 bilhões no projeto. Parte do orçamento foi dedicada a um grupo seleto de empresas pequenas e médias, que junto com gigantes como Lockheed Martin e General Dynamics, embarcaram seus projetos na viagem espacial. Em uma matéria publicada hoje no site da Inc., a jornalista Issie Laposwsky destacou algumas delas.
Malin Space Science Systems
Fundada em 1990, a empresa é especializada em materiais de gravação para viagens espaciais. No caso da Curiosity, ela criou um conjunto de três câmeras, responsáveis por captar detalhes do solo e controlar os movimentos do equipamento.
Ocean Optics
Produziu os espectrômetros usados pela sonda durante a missão. Basicamente, trata-se de um conjunto de lentes e canhões de laser, que ajuda a identificar a composição de rochas à distância.
inXitu
Baseada em Mountain View, na Califórnia, a inXitu desenvolveu um tipo de raio-X que analisa os minerais registrados pelas câmeras. Desse modo, os cientistas que conseguem identificar exatamente o tipo de solo por onde a sonda passa.
Honeybee Robotics
Antes do projeto atual, a Honeybee já havia criado tecnologia para duas missões espaciais (MER e Phoenix). Dessa vez, a empresa forneceu o sistema de manipulação e limpeza das amostras adotado pela Curiosity.