X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Empreendedorismo, substantivo feminino? #PREI


Andiara Petterle, diretora de novos negócios do Grupo RBS, abriu o debate do PREI com uma questão: Por que tão poucas mulheres criam e mantém empresas de tecnologia?

A primeira a responder foi Ana Gabriela Pessoa, do site Meu Inglês, que lembrou que o Brasil possui mais mulheres empreendedoras do que homens, mas a maioria delas escolhe essa carreira “por necessidade e não oportunidade”. Além disso, as empreendedoras ainda estão aprendendo a equilibrar uma carreira que exige tanta dedicação com a família.

Para Bedy Yang, da Brazil Innovators, o problema passa pela formação dessas profissionais em áreas como engenharia ou administração. “Se você for para as universidades e olhar a proporção de mulheres, é  muito baixa”, disse. Outra questão é a  falta de referências. Bedy acredita que, assim que o País tiver mais empreendedoras de sucesso, as mulheres vão ter em quem se inspirar, o que facilita muito o caminho para o mundo corporativo.

“Não acho que o Vale do Silício deve ser objetivo para as mulheres empreendedoras” – Bedy Yang

Nathalie Trutmann, diretora de inovação da FIAP, lembrou do conflito de cada mulher que passa por isso. “Chega um momento que a mulher, com ou sem filhos, tem que colocar as coisas na balança”, afirmou. Se a profissional não abre mão dos desafios e satisfações da vida em família, na empresa ela também quer evoluir e “ter um reward pessoal”, segundo Nathalie.

Mas, se as mulheres precisam de referência, onde encontrar? Bedy diz que elas devem ir na contramão da grande maioria dos empreendedores de tecnologia: “Não acho que o Vale do Silício deve ser objetivo para as mulheres empreendedoras”. Para ela, os melhores modelos estão nas (poucas) investidoras, que trilham um caminho onde o número de mulheres é ainda menor.

Andiara fechou a conversa destacando o papel do medo do fracasso na dificuldade das mulheres de ter sucesso no mundo corporativo. Apesar de serem competentes e “muito exigentes consigo mesmas”, as empreendedoras acabam dominadas pelo medo de arriscar tanto da própria vida para entrar no mercado e não ver a empresa crescer. Durante a sessão de perguntas, Nathalie lembrou que o comportamento feminino ainda não é aceito no ambiente de negócios. “Não dá pra ser suave, delicada no mundo corporativo”, disse.


 

Via RSS de ResultsON

Leia em ResultsON

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot