X

Busque em mais de 20.000 artigos de nosso acervo.

Novidades pela net

Empresas nas redes sociais: aposta ainda é feita com cautela


A pesquisa CDN de credibilidade nas mídias sociais, realizada pela área de análise e pesquisa da CDN Comunicação Corporativa, mostra que as empresas mantêm presença nas redes, mas sua postura é conservadora. Predomina o monitoramento analítico antes de um programa estabelecido de comunicação. Embora a credibilidade das mídias sociais seja ainda baixa quando comparada à da mídia convencional, como a imprensa, as informações ganham relevância quando vinculadas a blogs de jornais e revistas, portais e sites de notícias ou a jornalistas de veículos de comunicação.

O levantamento foi feito entre junho e agosto com 70 executivos e gestores de empresas dos setores de indústria (37%), serviços (47%), setor público (10%) e ONGs (6%) predominantemente das áreas de comunicação, recursos humanos e marketing. Além da amostra quantitativa, foram realizadas dez entrevistas em profundidade, coordenadas pela consultora de pesquisa da área, Regina Borowski.
Os objetivos da pesquisa foram identificar o nível de credibilidade do meio e as formas como são corporativamente explorados esses canais de relacionamento. Os resultados foram adotados como um dos balizadores para o desenvolvimento do indicador inédito no mercado, o Índice de Qualidade de Exposição nas Mídias Sociais (IQEM-S).

Com cautela, empresas apostam nas redes sociais

O novo índice criado pela CDN “contou com a consultoria técnica do professor Heron do Carmo, da FEA-USP, e tem por objetivo mensurar a qualidade e a visibilidade, ou impacto, da presença das marcas nas redes”, diz Marilia Stabile, vice-presidente da área de análise e pesquisa. O desenvolvimento do índice ocupou dois anos de estudo e avança para além dos indicadores tradicionais de visitantes e relevância, por exemplo. Identifica temas abordados, mensagens projetadas, influenciadores importantes e o nível de convergência com a imprensa tradicional – para apoiar o planejamento estratégico e de ações de comunicação.

Das 14 mídias sociais estudadas, três são acessadas quase que diariamente pelos pesquisados – Facebook, por 61%, Twitter, 31%, e blogs, 44%, especialmente aqueles ligados a veículos das mídias convencionais, segundo resultados apurados pela pesquisa.

Das empresas e instituições ouvidas, 60% declararam ter simultaneamente perfis no Facebook e no Twitter. As atividades mais executadas são o gerenciamento da presença e reputação da marca e o mapeamento de canais de diálogo com o consumidor. As menos executadas são divulgação de conteúdos, lançamento de ações, disseminação de mensagens estratégicas e iniciativas para demonstrar transparência.

Entre os entrevistados que mais colocam em dúvida a credibilidade do que é publicado nas redes estão os entrevistados entre 46 e 55 anos. Na direção oposta, os grupos entre 27 e 35 anos e entre 36 e 45 anos são aqueles que mais acreditam que por meio das redes sociais é possível construir relacionamentos e levar informações a um grande contingente de pessoas. “Em geral, existe maior disposição das companhias para falar do que para ouvir e estabelecer diálogo e relacionamento com públicos de interesse. O que os gestores mais fazem é “observar conteúdos” e “ler notícias”. Numa escala bem menor, divulgam conteúdo próprio, analisam a imagem da empresa e dos concorrentes e acompanham reclamações de clientes”, diz Regina.

“As empresas reconhecem a eficácia das mídias sociais para a construção da imagem, principalmente pela possibilidade de relacionamento e pela abrangência e capilaridade que oferecem. Mas consideram que, no âmbito destas redes, ocupam apenas “um lugar” e não “o lugar” mais importante. Reconhecem, ainda, que são necessárias uma mudança de postura e uma aprendizagem sobre o meio, tanto por parte das empresas como dos consumidores”, acrescenta.

O Facebook está melhor posicionado na estratégia das empresas e, segundo a pesquisa, é merecedor de um planejamento mais elaborado e de maior investimento. Para 89% dos gestores, é a melhor mídia social para gerenciar a presença e a reputação da marca. O Twitter, por sua vez, é considerado por 84% dos entrevistados como o melhor meio para mapear canais de diálogo com o consumidor, embora utilizado como coadjuvante, entendido como canal mais apropriado para disseminar informações já publicadas no Facebook ou ainda sobre feiras e eventos e para ações de pós-vendas.

Jornais impressos são os mais confiáveis

O verdadeiro desafio do jornalismo nas redes sociais“O cenário é semelhante ao que constatamos no início do noticiário da web no Brasil. Não havia dúvida quanto ao poder de difusão do meio, mas a questão era a sua credibilidade, que era baixa, inicialmente. Quando o noticiário passou a carregar a assinatura de um veículo de credibilidade, sem mais o anonimato, ganhou repercussão”, avalia Marília, referindo-se às pesquisas de credibilidade da mídia realizadas há dez anos pela CDN. “Uma vez mais, não há dúvida sobre o poder de difusão da informação da mídia social, mas a relevância ou credibilidade da informação está associada à importância do conteúdo transmitido, muito veiculado à mídia tradicional, ou quem o transmite, pois o internauta é o veículo”, diz Marilia.

Para mensurar a credibilidade das mídias sociais, um dos parâmetros da pesquisa foi a comparação com a mídia tradicional. Para os entrevistados, quando se trata de obter informações sobre negócios, mercado e empresas, o líder em confiança ainda é o jornal impresso. Na sequência do ranking, quase empatados, estão sites de jornais e revistas, revistas impressas e portais de conteúdo. Depois aparecem a TV e o rádio, quase empatados, e, por último, as mídias sociais.

A confiança nos veículos de comunicação cresce quando os entrevistados respondem quais são os blogs e perfis que costumam acompanhar pela mídia social ou usando o link do noticiário. Os líderes em acesso são os blogs de jornais e revistas (77% das respostas) e os dos jornalistas vinculados a veículos (76%). No Twitter, os portais de notícias obtiveram 70% e sites de jornais e revistas, 66%.

Todos concordam, porém, com a capacidade que os referidos meios têm de destruir rapidamente a imagem e reputação já construídas por uma marca e que, por esta razão, não podem ser ignoradas. Em vista disso, a tendência é de crescimento no número de empresas com presença nas redes.

Via divulgação.

Via RSS de Blog Mídia8!

Leia em Blog Mídia8!

Comente este artigo

Populares

Topo
http://enterslots.epizy.com/ http://cair138.epizy.com/ http://sido247.epizy.com/ http://omega89.epizy.com/ http://merdeka138.epizy.com/ 7meter slot 7winbet abcslot https://obor138.web.fc2.com/ https://monsterbola.web.fc2.com/ https://daget77slot.web.fc2.com/ star77 138 slot istana77 mega138 cuan138 nuke gaming slot grandbet infini88 pg slot baccarat casino idn live idn poker sbobet tangkas88 slot sbobet88 slot deposit dana joker123 autowin88 zeus138 dewagg roma77 77lucks bos88 ligadewa sonic77 168 slot